quarta-feira, 30 de março de 2011

Internautas organizam no Twitter e no Facebook abaixo-assinado pela cassação de Jair Bolsonaro

Indignados pelas declarações do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), internautas usam as redes sociais para divulgar abaixos-assinados pedindo a cassação do mandato do político, por quebra de decoro parlamentar e por violação de preceitos constitucionais. Na segunda-feira à noite, Bolsonaro disse, em entrevista ao programa "CQC ", que seus filhos não 'correm risco' de namorar negras ou virar gays porque foram 'muito bem educados'.

No Twitter, os links dos documentos on-line são compartilhados por usuários que utilizam o marcador #forabolsonaro para demonstrar seu repúdio às declarações de Bolsonaro. O uso da hashtag é tão intenso que foi parar nos Trending Topics do Brasil (TTs), lista dos assuntos mais comentados pelos usuários da rede, na manhã desta quarta.

"O Brasil não merece e não precisa de parlamentares preconceituosos e que não tenham respeito pelo ser humano. #FORABOLSONARO", escreveu o internauta Bruno Vaz Diniz (@_Bruns_).

O twitteiro Zé Guilherme Moraes (@BigZMoraes) faz coro:

"#forabolsonaro essa é a TT da década! Carioca que vota no Bolsonaro tinha que se envergonhar mais do que qualquer outra coisa! Que imbecil!"

O documento iniciado pelo internauta Allan Johan, de Curitiba, no site Change.org , já conta com mais de 3.500 assinaturas que apoiam a cassação do deputado federal. No página da Petição Pública , 138 pessoas demonstram seu apoio à abertura de processo contra o político. Este mesmo link é compartilhado na página do evento "Protesto Contra Bolsonaro!", no Facebook , onde mais de 8.300 pessoas aderiram ao movimento.

Carlos Bolsonaro Twitter

Alvo das manifestações de twitteiros, os filhos de Bolsonaro usaram seus perfis no microblog para defender o pai das acusações na rede. O vereador Carlos Bolsonaro chama de "oportunistas" os que, segundo ele, estão "forçando a barra em cima do que não existe".

"Papai mandou, eu obedeço com muito orgulho. Se os filhos respeitassem os pais nos dias de hoje, certamente teríamos um país melhor", escreveu ele, para depois completar: "Enquanto discordar de que crianças de 7 anos aprendam lições de homossexualismo for mais grave do que ser ladrão, o Brasil estará perdendo".

Já o deputado estadual pelo Rio Flavio Bolsonaro enfatiza que seu pai se confundiu ao ouvir a pergunta de Preta Gil, sobre o que faria se seu filho namorasse uma negra:

"Entendam, ele não tem aquela opinião sobre negros, a resposta foi para pergunta 'se um filho seu tivesse um relacionamento gay'".

fonte: O Globo

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