domingo, 19 de maio de 2013

Thiago Fragoso no lançamento de “Amor à Vida”: ‘Se eu fosse gay, assumiria’

Ator interpretará um homossexual em 'Amor à Vida' e, comentou sobre as polêmicas de galãs não se assumirem gays por medo de perder papéis bons em novelas

Thiago Fragoso e Mariana VazThiago Fragoso, que é casado com a atriz Mariana Vaz desde 2011, vai interpretar um personagem homossexual em Amor à Vida. Sobre a polêmica de que muitos atores que interpretam galãs mas são gays na vida real não se assumirem por medo de não conseguirem mais papéis bons na TV, ele disse que acredita que isso seja verdade. “Acho que isso que você está falando pode ser verdade. Eu, provavelmente, me assumiria. Mas é uma coisa que não posso falar muito porque na real nunca parei para pensar nisso, afinal, não sou gay. Então, digo que me assumiria, mas é uma coisa muito em teoria", explicou. 

Sobre seu personagem, que fará par romântico com o de Marcello Antony, ele diz que se sente muito à confiante e que acha bom ter a temática homossexual. "Meu personagem é muito alegre e muito bem resolvido com a sua sexualidade. Está sempre tirando sarro dos outros, bem à vontade com aquilo que ele é. Acho que ter vários personagens gays na novela reflete o momento que os brasileiros estão vivendo, embora nossa intenção não seja politizar, mas contar uma história de amor e principalmente o fato de que eles querem ter um filho. É um assunto muito atual. Não sei se vai ter beijo gay ou não, acho que isso não é o mais importante da trama", contou animado.

fonte: Quem

Rio de Janeiro: Agressões contra homossexuais ocorrem mais dentro da família

No total de violências contra homossexuais no Rio de Janeiro, 22% foram praticadas pelos próprios amigos e parentes, nas próprias moradias das vítimas. O ambiente de trabalho e a escola são também áreas de homofobia

O local em que os homossexuais mais sofreram agressões, no Estado do Rio de Janeiro, em 2012, foi o ambiente familiar. É o que apontam dados preliminares de um levantamento divulgados ontem pelo Programa Rio sem Homofobia. Do total de denúncias registradas nos quatro centros de referência no Estado e pelo telefone 0800-23-4567, no montante de violências, 22% foram praticadas pelos próprios amigos e parentes, dentro das casas das vítimas.

”É assustador você ter o ambiente familiar como o principal local de violência contra homossexuais. Dá a noção de quanto é séria a situação de vulnerabilidade em que vivem. Em casa, com seus pais, irmãos e parentes, é que eles sofrem a maior parte da violência verbal e física”, avaliou Cláudio Nascimento, coordenador do Rio sem Homofobia.

O segundo lugar onde a violência se torna mais frequente é a rua, 18%, o que agrava o problema, na visão do coordenador: “Na prática, o direito de ir e vir dos homossexuais está sendo cassado. Se não é surpreendente, é entristecedor. A gente vem debatendo a questão dos direitos humanos, mas nosso país ainda está patinando”. O ambiente de trabalho e a escola também estão entre as principais áreas nas quais existe a prática da homofobia.

O estudo completo será divulgado na próxima semana. Mas, os dados foram antecipados ontem, Dia Internacional contra a Homofobia, data considerada histórica porque, há 20 anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS), sediada em Genebra, retirou a homossexualidade da lista de doenças psiquiátricas. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina (CFM) teve a mesma iniciativa em 1985.

“O dia de hoje precisa trazer para a sociedade uma reflexão. A religião tem o direito de ter seus dogmas, mas suas doutrinas não podem ser impostas a toda a sociedade. A homossexualidade era considerada doença por questões ideológicas e religiosas. A ciência era usada como escudo”, declarou Nascimento.

Com base na pesquisa, ele antecipou que 38% das denúncias registradas foram motivadas por agressões verbais e 22% por físicas: “Juntos, os casos somam 60 por cento e mostram a situação vexatória a que os homossexuais estão expostos, sendo vítimas de piadas, xingamentos, agressões e todo tipo de humilhações. Isso gera um ambiente hostil”, denunciou.

As agressões físicas mencionadas por Cláudio excluem assassinatos e casos de abuso sexual. A maior parte das agressões foi registrada na cidade do Rio, mas o coordenador acredita que há subnotificação maior nas outras cidades. O coordenador do projeto argumenta que o quadro piora pela sensação de impunidade.

fonte: Agência Brasil

Susana Vieira diz que 'Amor à Vida' é uma resposta à Marco Feliciano

Na festa de lançamento da novela, atriz contou que está apaixonada pela novela e que Sandro Pedroso é o homem que a coloca nos trilhos

Suzana Vieira e Sandro PedrosoVestindo um longo de cobra e cabelos esvoaçantes, Susana Vieira chegou à festa de lançamento de Amor à Vida, que acontece no Espaço Leopolldo, no bairro Itaim Bibi, em São Paulo, acompanhada do noivo, Sandro Pedroso. Sempre sorridente, a atriz afirmou que está muito feliz com a novela e que acredita que a temática homossexual seja uma forma de rebater as declarações polêmicas feitas pelo Ministro dos Direitos Humanos, deputado Marco Feliciano. "Eu acho que isso tudo é pra dar uma resposta pros desaforos que aquele homem lá dos direitos humanos diz", comentou ela.

Sobre a trama, Susana confessou estar apaixonada pela história e pelos colegas de elenco. O clima nos bastidores é ótimo.Estamos todos muito felizes, muito íntimos. Minha personagem é uma matriarca e, como toda mãe de filho gay, é apaixonada por ele. Ela não sabe que ele é um mau caráter", contou ela, se referindo ao papel de Mateus Solano.

fonte: Quem

Venezuela: Gays e lésbicas protestam em Caracas para exigir direitos

“Não à homofobia, sim à inclusão”, gritavam os participantes da marcha que percorreu o centro da capital

protesto CaracasUma centena de homossexuais e lésbicas protestaram neste sábado em Caracas para pedir mais direitos civis, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o fim da discriminação.

"Não à homofobia, sim à inclusão", gritavam os participantes desta marcha, convocada pelas organizações Diversa Venezuela e COMAC, que recorreu uma área do centro de Caracas.

Cesar Sequera, coordenador geral da COMAC, disse à AFP que o objetivo é exigir que cesse o assédio que ainda sofrem os homossexuais, lésbicas e transexuais na Venezuela e que se aprovem leis que permitam o casamento igualitário.

"Em certos pontos da capital não podem ver dois homens de mãos dadas porque os seguranças os tiram do lugar", comentou Sequera.

Explicou que quanto às uniões legais de mesmo sexo, vários grupos apresentaram iniciativas, mas estas permanecem "engavetadas como resultado do fundamentalismo religioso que domina a Assembleia Nacional" venezolana.

Génesis Sánchez, de 17 anos, comentou que a situação das lésbicas não é tão complicada, como ocorre com homossexuais e transexuais. "É mais aceito ver duas mulheres de mãos dadas", disse.

Segundo Sequera, na Venezuela não se apresentaram formalmente iniciativas de reformas legais que permitam a união entre pessoas do mesmo sexo.

A marcha em Caracas foi convocada depois da celebração, na sexta-feira, do Dia Mundial de Luta contra a Homofobia, quando completam 23 anos desde que a Organização Mundial de Saúde deixou de classificar a homossexualidade como uma doença mental.

fonte: Terra

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