quinta-feira, 12 de julho de 2012

Inglaterra: Pai gay briga na Justiça pela guarda de criança com casal de lésbicas

Antes da criança nascer, doador de sêmen concordou em não manter contato com o filho do casal

Está ocorrendo na Grâ-Bretanha uma batalha judicial pela guarda de um menino, de dois anos, que tem duas mães e um pai.

A mãe biológica fez um “pacto” com o pai, antes da criança nascer, de que ela e sua companheira seriam as mães e que ele teria contato limitado com o garoto. Após o nascimento da criança, o pai entrou na justiça pedindo o direito de ver o menino e que ele durma ocasionalmente na sua casa, assim como também passe férias. Relação parecida com a de casais divorciados com filhos.

De acordo com o advogado das mães, Charles Howard, elas dizem ter planejado juntas sua família e se soubessem que o pai tomaria essa posição teriam optado por um doador de sêmen desconhecido.

“Apesar de sua sexualidade e de elas aceitarem que, nesse sentido, elas são uma família alternativa, a mãe e sua parceira têm visões muito tradicionais sobre a vida familiar e nunca escolheriam colocar uma criança em outra situação que não uma família intacta, com apenas dois responsáveis”, disse Howard.

O caso segue em julgamento em Londres.

fonte: Dykerama

Pastor presbiteriano compara perseguição de evangélicos à gays ao nazismo

pastor Alexandre CabralO pastor e teólogo presbiteriano Alexandre Cabral comparou a perseguição de lideranças evangélicas aos gays ao nazismo, que, aliás, disse, teve vínculos profundos com o cristianismo.

“Isso é um absurdo”, afirmou. Porque, disse, o Brasil é um país de cultura pluralista cuja Constituição é laica. “E os homossexuais não estão tendo o direito de viverem de maneira laica, no Estado laico.”

Em entrevista ao programa Conexão Jornalismo, transmitido pela internet, ele lamentou que lideranças evangélicas estejam usando a democracia para “legislar não em nome do povo, mas contra o povo, contra a pluralidade". “O país tem de frear esse movimento que se assemelha ao nazismo.”

O pastor reconheceu que o cristianismo nunca soube lidar com a sexualidade, corporeidade, prazer e sedução, o que explica a sua sexofobia. “Tudo isso sempre foi muito problemático na história do cristianismo.”

Para contornar essa limitação, disse o pastor, o cristianismo defende o casamento e o sexo apenas com a função de procriar.

Ocorre que o relacionamento homossexual não permite essa sublimação, afirmou, colocando em xeque, portanto, toda a moralidade cristã, ao mesmo tempo em que a contemporaneidade liberou o prazer sexual, com o advento dos contraceptivos. E essa liberação proporciona a busca do prazer pelo prazer, “independentemente da vontade divina e da sacramentalização da família”.

Cabral argumentou que o ápice do cristianismo são as revelações de Jesus, e nas quais não há nada que condene a homossexualidade.

Por isso ele criticou os pastores que fazem uma leitura seletiva da Bíblia com o objetivo de perseguir os homossexuais. Argumentou que nem tudo o que está Bíblica deve ser seguido, como matar quem não usa barba ou quem come crustáceos ou ainda manter a mulher confinada em seu período de menstruação.
“Não me consta que haja pastor que faça isso com a sua mulher.”

“Esses trechos da Bíblia estão justamente ao lado dos trechos que faltam contra a homossexualidade.”

O pastor afirmou que não entende como uma pessoa que, por causa da homossexualidade, persegue amigos, filhos e parentes pode dizer que tem uma profunda fé em Cristo.

“Esses evangélicos são intolerantes”, disse, “porque querem impor a sua tradição religiosa a todos, em um país plural e democrático”

Veja o vídeo com a entrevista com o pastor presbiteriano:

www.conexaojornalismo.com.br

fonte: O Girassol

Rússia: Ativistas são presos por fazerem “propaganda homossexual”

As coisas não andam bem na “mãe Rússia”, que, cada vez mais, dá provas de que está se tornando madrasta. No último final de semana, oito ativistas de direitos gays foram presos em São Petersburgo por tentarem fazer comícios alusivos ao Orgulho Gay. Três deles foram presos em um parque e os outros cinco, mais tarde, no complexo de Smolny.

Em março deste ano, a cidade russa aprovou uma lei que proíbe a “propaganda homossexual”. Os comícios foram uma tentativa de protestar justamente contra essa lei, que já existe em outras três cidades do país, mas, segundo relatos, apenas nove pessoas compareceram para se juntar à manifestação. Os ativistas conseguiram uma autorização para o evento, que, no entanto, foi revogada no último minuto.

Atualmente, S. Petersburgo pune a “propaganda gay” com multas que vão de 5 mil, para pessoas comuns, a 50 mil rublos (moeda local), para titulares de cargos públicos. As multas são multiplicadas por 10 em caso de pessoas jurídicas.

fonte: A Capa

Índia: Governo compra cartas que podem indicar homossexualidade de Gandhi

Mahatma Gandhi 2Uma conta de US$ 1,28 milhão. Foi o que desembolsou o governo da Índia para obter um arquivo de correspondências trocadas entre o líder Mahatma Gandhi e seu amigo Hermann Kallenbach. O acerto contém cartas que podem indicar se Gandhi teve ou não um amante do mesmo sexo.

No ano passado, a biografia Mahatma Gandhi e Sua Luta com a Índia, escrita por Joseph Lelyveld, incluiu passagens que alguns leitores interpretaram como sugestões de que Gandhi e Kallenbach, um arquiteto judeu alemão que se tornou próximo dele durante o período em que os dois moraram na África do Sul, eram mais do que amigos - o que irritou muitos indianos, incluindo políticos e parentes do líder.

O livro chegou a ser proibido no estado natal de Gandhi, Gujarat, já que a sugestão de que o pai da pátria pudesse ser gay, algo que Lelyveld nega, é considerada uma blasfêmia.

Com o anúncio da compra pelo governo da Índia na última terça-feira (10), a amizade de Gandhi e Kallenbach volta a ganhar relevância, já que, segundo o próprio governo, o acervo foi adquirido depois que especialistas recomendaram a compra como uma “questão de alta prioridade”.

O arquivo, cujo significado vai além do relacionamento pessoal entre os dois, inclui cerca de 1 mil cartas, documentos e telegramas trocados por eles entre 1905 e 1945, assim como presentes que Gandhi deu a Kallenbach. O acervo, que pertencia a Kallenbach e cuja maior parte não foi publicada, foi colocado à venda pela sobrinha-neta do arquiteto.

Sanjiv Mittal, do Ministério da Cultura indiano, disse que a compra do material não tem nada a ver com a polêmica sobre a sexualidade de Gandhi - e lembrou que o Arquivo Nacional já tem parte da coleção e tão-somente estava ansioso para completá-la. Será?

fonte: A Capa

Chile: Após ataque homofóbico, é promulgada nova Lei Antidiscriminação

Depois da comoção causada por um jovem gay nas mãos de um grupo de supostos neonazistas, o Chile promulgou nesta quinta-feira uma Lei Antidiscriminação, que sanciona os atos arbitrários motivados pelo sexo, raça ou condição social, avançando contra seu tradicional conservadorismo.

A iniciativa foi batizada como “Lei Zamudio”, em homenagem a Daniel Zamudio, um homossexual de 24 anos, que morreu dia 27 de março depois de agonizar durante três semanas. Ele recebeu golpes na cabeça e no corpo, queimaduras com cigarros e marcas de símbolos e slogans nazistas, de um grupo que o atacou por sua condição sexual ao encontrá-lo dormindo bêbado em uma praça.

Sua morte emocionou a sociedade chilena e conseguiu agilizar a tramitação no Congresso desta iniciativa, parada desde 2005 por causa da oposição de legisladores direitistas, e busca abrir caminho para o casamento homossexual, proibido na atual legislação.

“Graças ao sacrifício de Daniel, hoje temos uma nova lei que, estou certo, vai nos permitir enfrentar, prevenir e sancionar as discriminações arbitrárias que causam tanta dor”, disse o presidente chileno Sebastián Piñera, ao assinar a nova lei no palácio do governo.

Estavam presentes na cerimônia representantes das comunidades judaicas, árabes, indígenas, portadores de deficiências e os pais de Daniel Zamudio, entre outros convidados.

“Estou muito orgulhosa de que a lei tenha saído e que tenha seu sobrenome. Meu filho não será esquecido nunca”, disse a mãe de Daniel, Jacqueline Vera.

O novo texto da lei, que define o conceito de discriminação arbitrária como “toda distinção, exclusão ou restrição que careça de justificativa razoável”, é considerada um passo à frente da sociedade chilena, que vai contra seu tradicional conservadorismo, apenas oito anos depois de o país estabelecer o divórcio.

Até 2004, o Chile era um dos últimos países ocidentais que não estabelecia a dissolução do vínculo matrimonial em sua legislação, devido à férrea oposição da Igreja católica, a qual pertence 80% da sociedade chilena.

Em 1999, foi abolida uma regra que punia homossexuais (“a sodomia”) com penas de prisão.

“Este é um bom dia. O Chile é hoje um país melhor país para se viver”, disse Rolando Jiménez, presidente do Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh, na sigla em espanhol), que contabiliza 17 mortos e 800 agressões a homossexuais desde 2002, motivados pela orientação sexual.

“Antes, temas como a discriminação simplesmente não apareciam no debate público. Hoje, contudo, a sociedade chilena parece adquirir um status de modernidade. Tudo foi muito rápido, depois de muitos anos de estagnação”, afirmou à AFP o jornalista Oscar Contardo, autor do livro “Raro’, que narra a história da homossexualidade no Chile.

O autor atribui esta transformação ao declínio da influência da Igreja católica depois de notórios escândalos de pedofilia e a uma nova geração educada depois do fim da ditadura de Augusto Pinochet, em 1990.

“A Igreja católica passou, em pouco tempo, de uma das instituições mais reconhecidas a uma das mais questionadas. Tem a ver também com uma nova geração que cresceu na democracia e que teve acesso a mais informações”, explicou Contardo.

O último escândalo na Igreja Católica envolve o prestigioso sacerdote, Cristián Pretch, considerado um símbolo da defesa dos direitos humanos durante a ditadura de Pinochet.

Contudo, no Chile, o aborto não é permitido sob nenhuma circunstância, assim como o matrimônio homossexual, apesar de, há dois anos, ter começado no Parlamento uma iniciativa para regular as uniões de fato.

A nova Lei Antidiscriminação permite que uma pessoa que se sinta discriminada, seja por raça, etnia, nacionalidade, necessidades especiais, condição social, religião ou orientação sexual possa entrar com uma ação contra o agressor. O julgamento deve ser sancionado em 90 dias e as penas são multas que vão de 400 a 4.000 dólares.

As sanções para todo tipo de delitos também se agravam em caso de ser demonstrado que foram motivadas por preconceito e se impõe ao Estado a obrigação de elaborar políticas públicas contra a discriminação.

fonte: AFP

Defesa de Macarrão pode processar advogado de Bruno por caso gay

Bruno e Macarrão (Foto: Lucas Prates/Futura Press)A defesa de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, informou nesta quarta-feira que pediu, no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte (MG), explicações do advogado do goleiro Bruno Fernandes sobre as afirmações de que Macarrão é homossexual. Rui Pimenta afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que seu cliente tinha um relacionamento amoroso com o amigo, o que Bruno nega, segundo um segundo defensor. Conforme Leonardo Diniz, após as explicações, pode ser proposta ação penal por difamação. Os advogados estudam, ainda, pedir indenização por danos morais.

Na edição desta semana, a revista Veja divulgou uma carta que seria de Bruno a Macarrão. Na correspondência interceptada, Bruno diz ao amigo que, após conversar muito com os advogados, eles chegaram à conclusão de que "a melhor forma para resolvermos isso é usando o plano B". Segundo a revista, o plano A seria negar envolvimento no desaparecimento da ex-amante de Bruno, Eliza Samudio. No plano B, Macarrão assumiria a culpa para livrar o goleiro da cadeia.

Pimenta, no entanto, discordou da interpretação da revista. "Naturalmente, pela masculinidade dele, um gladiador, eu entendo que o relacionamento entre eles existia. Eu levo a carta para esse lado, ele queria terminar essa relação."

Em nota, a Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais informou que "nos registros de correspondências enviadas e recebidas por detentos do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Nova Contagem, não consta carta escrita pelo preso Bruno Fernandes de Souza ao preso Luiz Henrique Ferreira Romão". Porém, Bruno confirmou a autoria da carta através de Pimenta. Leonardo Diniz afirmou que a defesa e Macarrão desconhecem a existência da carta.

Segundo Diniz, Macarrão ficou "profundamente ofendido" com as informações divulgadas recentemente. Conforme o advogado, os dois romperam a amizade devido a "falácias ditas a esmo" pela defesa de Bruno, que considerou que Macarrão é homossexual e matou Eliza por ciúmes. Na terça, Diniz já havia dito que seu cliente não assumiria o crime.

fonte: Jornal do Brasil

Estados Unidos: Candidato Mitt Romney diz que vai lutar contra casamento gay

Mitt RomneyGays dos Estados Unidos e de outros países acabam de ganhar mais um bom motivo para torcerem por Barack Obama nas próximas eleições americanas, que serão realizadas em novembro.

Isso porque, enquanto o atual presidente se declara favorável ao casamento gay, o republicano Mitt Romney confirmou que vai se opor ao casamento igualitário se for eleito. “Como presidente, eu promoverei famílias fortes e defenderei o casamento tradicional”, disse Romney, após o que teria recebido aplausos.

A declaração foi dada durante a convenção anual da National Association for the Advancement of Colored People (NAACP), uma das organizações mais antigas a defender os direitos civis de minorias, especialmente negros. Em maio, porém, o corpo de diretores da organização decidiu apoiar o casamento igualitário. Segundo o presidente da NAACP, Benjamin Todd Jealous, é um “legado e responsabilidade da NAACP falar sobre a questão dos direitos civis dos nossos tempos”.

fonte: Cena G

Angelina Jolie se irrita com a sogra por ela não apoiar o casamento gay

Angelina Jolie e Jane Pitt (foto: diariodigital.sapo.pt)Jane, mãe de Brad Pitt, escreveu para um jornal uma carta de apoio ao candidato presidencial republicano Mitt Romney, revelando que, assim como ele, ela não apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo nem o aborto. Ao expor seus pontos de vista, irritou a nora, a estrela Angelina Jolie.

“Jane nunca quis falar de política com Angelina. Ela sabia que iria causar problemas para elas e queria tentar ter um bom relacionamento com a mãe de seus netos. Mas nunca pensou que uma carta renderia um problema tão grande”, disse uma fonte à revista America's Star.

Angelina e Brad são dois dos mais proeminentes ativistas dos direitos gays em Hollywood. O ator já chegou a declarar que não se casaria antes que o casamento entre pessoas do mesmo sexo fosse legalizado em todos os estados dos EUA.

“Angelina disse a Brad que ele deve educar a mãe, mas ele é muito ‘garoto de mamãe’. Mas, se não fizer isso, ela terá que tomar as rédeas e falar com Jane. Ela vai, inevitavelmente, acabar causando um problema enorme. Brad continua dizendo para ela não levar isso tão a sério, mas quando Angie tem algo em sua mente, não há quem fale o contrário’, completou a mesma fonte.

Por meio da carta, Jane elogiou o candidato Mitt, chamando-o de “homem de família com a moral elevada”. “O cristão que não votar em Romney estará apoiando Barack Hussein Obama, um liberal que apoia o assassinato de bebês em gestação e casamento de pessoas do mesmo sexo”.

Brad e Angelina, que criam seis filhos juntos, anunciaram um noivado em abril, após sete anos juntos.

fonte: Terra

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...