segunda-feira, 11 de julho de 2011

Deputado evangélico pede plesbicito para perguntar se população é a favor da união civil gay

deputado federal André ZacharowO deputado federal André Zacharow pretende realizar um plebiscito com a pergunta: “Você é a favor ou contra a união civil de pessoas do mesmo sexo?”.

Com o resultado deste plebiscito, que pode acontecer depois das eleições de 2012 ou 2014, vai servir de base para a aprovação imediata da lei que vai liberar ou proibir a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

Na opinião do deputado Zacharow, essa seria a única forma de acalmar os ânimos, já que trata-se de uma questão polêmica que vem causando muita violência verbal e física.

fonte: Cena G

Chile: Governo pode aprovar união civil para os casais gays

O governo do Chile está disposto a legalizar a união civil entre pessoas do mesmo sexo.

De acordo com o jornal chileno "La Tercera", o governo do país está preparando sua legislação para reconhecer legalmente a união civil entre os casais gays.

O projeto de lei, que deve ser apresentado ao Congresso na próxima semana, irá conceder direitos legais a casais gays que vivem juntos há mais de um ano.

No mês passado, o presidente chileno Sebastián Piñera demonstrou seu apoio pela aprovação do projeto. Com isso, ele pretende garantir "a dignidade desses casais", declarou Piñera.

fonte: A Capa

Personagem gay de “Insensato Coração” será assassinado por um grupo de pit boys a paulada

Miguel RoncatoInspirada abertamente pelos ataques que ocorreram na Avenida Paulista no fim de 2010, os autores de Insensato Coração criaram uma cena de assassinato homofóbico chocante. Os ataques aos homossexuais ficarão mais intensos nos próximos capítulos. A primeira vítima será Xicão (Wendel Bendelack). Ele será espancado por um grupo de homofóbicos decididos a matá-lo. Mas Roni (Leonardo Miggiorin), que joga uma pedra na cabeça de um dos agressores.

Os dois amigos não conseguem fazer o reconhecimento de nenhum dos agresssores, mas logo depois Vinícius (Thiago Martins) chega em casa com um curativo na testa, dizendo a Gilda (Helena Fernandes) que bateu a cabeça ao entrar no carro.

Vinícius continua em sua saga para "exterminar" os gays do Rio de Janeiro. A vítima seguinte será fatal. O personagem Gilvan (Miguel Roncato) é um estudante que entrará nos próximos capítulos da trama. Ele fugirá de casa por ter problemas com seus pais e passa a dormir nas ruas até que Sueli (Louise Cardoso)  decide abrigá-lo em casa. Ela também dá emprego para o rapaz no quiosque. Mas o emprego dura pouco. Vinícius arma uma emboscada para o rapaz quando ele está saindo do trabalho e o mata com pauladas na cabeça.

O crime choca Sueli que vai atrás de justiça. Mas o delegado dá pouca atenção ao caso. Então ela busca por Kleber (Cassio Gabus Mendes) que possui um blog que denúncia crimes. Mas ele, também algo homofóbico, se nega a dar ajuda ao caso à princípio. Sueli então começa sua ação militante até virar uma espécie de "rainha" dos gays.

fonte: MixBrasil

Rio de Janeiro: Travestis poderão usar o nome social em órgãos públicos

Os travestis e os transexuais do Estado do Rio de Janeiro poderão, a partir desta segunda-feira, usar o nome social - utilizado em sua comunidade, em contraposição ao nome civil - para fazer matrículas em escolas, prestar queixa em delegacia e fazer cadastros públicos. A medida foi instituída por um decreto do governador Sérgio Cabral (PMDB), publicado hoje no Diário Oficial do Estado, que determina que o nome social seja aceito em todos os atos e procedimentos da administração direta e indireta.

Segundo a presidente licenciada da Associação das Travestis e Transexuais (Astra-Rio), Marjorie Marchi, o foco prioritário da medida é assegurar a matrícula de travestis e de transexuais em escolas da rede pública, principal reivindicação da classe. "A não possibilidade de as pessoas frequentarem aquele ambiente de acordo com o que são de verdade, com sua identidade respeitada, acarretava grande evasão escolar de travestis, altos índices de analfabetismo e despreparo técnico para o mercado de trabalho", disse.

Marjorie declarou ainda que o nome social representa para os travestis o "mesmo que o nome representa para todo mundo". Como a classe tem uma "discordância" com o gênero biológico, a identidade passa a ser representada pelo nome em acordo com a nova expressão, explicou ela. "É a mesma coisa com o artigo 'a' ou 'o', que deveria conjugar com o nome social da travesti, e não com um órgão pseudobiológico que se carrega entre as pernas."

Para evitar problemas com documentos oficiais, o decreto também esclarece que em casos de interesse público o nome civil do travesti ou do transexual deverá constar de documentos, podendo estar acompanhado do nome social. As denúncias de recusa devem ser encaminhadas para a Secretaria Estadual de Assistência Social.

fonte: Terra

Militantes pretendem vaiar a presidenta Dilma nas próximas paradas gays

Presidente Dilma RousseffO veto do governo federal ao kit anti-homofobia, que seria distribuído nas escolas do País, levou o movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) a se mobilizar para vaiar a presidente Dilma Rousseff nas mais de 200 paradas gays que serão realizadas no Brasil nos próximos meses. Alguns militantes conhecidos, como o antropólogo Luiz Mott, disseram, nesta segunda-feira em Salvador, que pretendem vaiar Dilma até em eventos públicos de que ela participe na capital baiana.

Após a presidente ter sido vaiada na parada de Campinas (SP), no dia 3 de julho, Mott afirmou ter feito uma consulta nas principais listas gays da internet, "vencendo a proposta a favor de vaiar Dilma nas próximas paradas LGBT". A presidente foi igualmente criticada em faixas e banners na parada de São Paulo, considerada a maior do mundo. Ela foi representada num enorme boneco com os dizeres "Dilma trocou o Kit Anti-homofobia por Palocci!" - uma alusão à pressão feita pela bancada evangélica no Congresso, que ameaçou aprovar a convocação do ex-ministro Antonio Palocci para uma CPI caso o kit fosse distribuído.

Mott avalia que o movimento LGBT, predominantemente dominado por militantes filiados ao PT, "encontra-se bastante dividido na avaliação do governo Lula/Dilma". O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), o paranaense Toni Reis, é contra a vaia. Ele chegou a declarar que "Lula é o Papai Noel dos gays" e, mesmo depois do veto ao kit anti-homofobia, continua chamando Dilma de "querida". Por outro lado, Mott, decano do movimento LGBT brasileiro, declarou que Lula "é o vampiro dos gays" e Dilma "tem as mãos sujas de sangue".

Para justificar sua desaprovação, Mott aponta para o crescimento de 113% no número de assassinatos de homossexuais no Brasil nos últimos cinco anos, segundo o relatório anual dos chamados crimes homofóbicos, elaborado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). Ele avalia que esse crescimento se dá, em parte, por suposto "descaso governamental" em relação às políticas que combatem a homofobia. Conforme o relatório do GGB, em 2010 foram assassinados 260 gays e travestis em todo o País.

fonte: Terra

Ator de ‘Insensato Coração’ posa para revista gay

Marcos Damigo revista JuniorMarcos Damigo estampa a capa da revista gay “Junior”, que chega esta semana às bancas. O ator tem feito sucesso no horário nobre como o professor homossexual Hugo. O namoro de seu personagem com Eduardo, vivido por Rodrigo Andrade, agradou, e o publico já torce por um final feliz para o casal. Na entrevista, ele fala desse sucesso e mostro o corpo esculpido com muitas sessões de Yoga.

fonte: Extra Online

Itália: Transexual brasileira é esfaqueada por motorista

Uma transexual brasileira de 31 anos foi esfaqueada em Roma na noite de domingo, após xingar um motorista italiano por ter quase atropelado a ela e a seu cachorro. A brasileira, cujo nome não foi revelado, passeava com um amigo na rua Carlo Errera, perto de Porta Maggiore. As informações são da agência Ansa.

O motorista, de 18 anos, que também não teve sua identidade revelada, teria descido do carro e, após ter agredido a brasileira verbalmente, sacado uma faca do bolso, esfaqueado o abdome da vítima e fugido. A brasileira foi socorrida e internada em um hospital da capital italiana. Ela não corre risco de vida.

As autoridades locais conseguiram encontrar o veículo do agressor e, em seguida, o italiano, que foi preso sob a acusação de tentativa de homicídio.

fonte: Terra

Pais aproveitam férias escolares e contratam detetives para saber se seus filhos são gays

detetiveDe acordo com uma reportagem da Folha de S. Paulo, a Central Única Federal dos Detetives do Brasil afirma que no mês de julho, por causa das férias escolares, cerca de dez famílias já procuraram o serviço de espionagem para investigar a vida dos filho. As “preocupações” vão desde envolvimento com drogas até a orientação sexual dos adolescentes.

Os detetives usam softwares para vasculhar a vida dos jovens e gravam conversas em telefones celulares, programas que espionam o que eles acessam no computador e até um dispositivo de escuta que pode ser instalado na mochila do investigado.

Na opinião do desembargador Siro Darlan, isto é um ato de violência dos pais. “Eles estão afrontando o direito da criança e do adolescente à privacidade. O artigo 17 do Estatuto da Criança e do Adolescente diz que a criança tem direito ao respeito e esse respeito consiste na inviolabilidade de sua integridade física, psíquica e moral, que está sendo invadida por esses detetives.”

fonte: Cena G

Rio Grande do Sul: Pesquisa revela que maiores agressores a homossexuais são seguranças

Segundo dados do Grupo Nuances, cerca de 30% dos homossexuais já sofreram algum tipo de preconceito

O Rio Grande do Sul é o sexto Estado em número de denúncias de violação dos direitos humanos de homossexuais através do Disque 100, serviço do governo federal. Segundo pesquisa realizada pelo Grupo Nuances, ONG que atua na luta pelos direitos dos homossexuais, revela que cerca de 30% já sofreram algum tipo de discriminação por causa da orientação sexual.

— Nós estamos em um momento em que tu podes ser, mas não podes demonstrar que tu és. Um discurso meio perverso nesse sentido — diz Célio Golin, coordenador do Grupo Nuances.

A pesquisa aponta ainda que em 24% das vezes os autores das agressões são seguranças privados de casas noturnas, bares e restaurantes. Ao presenciarem demonstrações de afeto entre homossexuais, agem com violência física e psicológica.

— A sexualidade, no caso dos homossexuais, querendo ou não, está no campo da marginalidade. É vista com uma certa desconfiança. Principalmente pela maioria da população. Isso causa uma estranheza, uma indiferença, que leva a atitudes de preconceito _ aborda Célio.

Durante o desfile de 20 de Setembro de 2002, nas comemorações da Revolução Farroupilha, o advogado José Antônio Cattaneo, conhecido como Capitão Gay, exibiu a bandeira do movimento gay em frente ao palanque principal. A manifestação foi reprimida de imediato. Ele foi agredido com um relho, expulso da apresentação e perseguido por outros cavaleiros.

Atitudes como essa obrigam pessoas a viverem nas sombras e esconderem seus sentimentos. Dois homens que vivem juntos há três anos e preferem não se identificar explicam que fogem do preconceito no trabalho, dentro da família e de vizinhos.

— Disseram que iam me matar e atiraram um tijolo em mim — relata um deles.
— Ameaçam botar fogo na casa, falam que vão bater na gente. É muito humilhante. Uma sensação de impotência e ao mesmo tempo de desgosto — observa o companheiro.

No entanto, para a psiquiatra Maria Inês Lobato, atos de violência contra homossexuais não podem ser tratadas como doença.

— A homofobia não e tratada como transtorno psiquiátrico. É um termo muito mal aplicado. Na verdade se trata de um preconceito com a homossexualidade. E o tratamento não é médico, e sim cultural, social.

Autor de uma pesquisa sobre o tema, o psicólogo Angelo Brandelli Costa, também afirma que a homofobia é um problema social.

— A homofobia acaba individualizando, ou seja, responsabilizando os indivíduos por um problema social. A sociedade que valoriza de forma diferente os hétero e homossexuais.

Para enfrentar o preconceito, o governo do Estado criou o programa Rio Grande Sem Homofobia.

— Nós não estamos falando em querer que essas pessoas tenham mais direito que as outras. Apenas os mesmos — explica o coordenador do projeto, Fábulo da Rosa.

fonte: Zero Hora

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