De acordo com uma reportagem da Folha de S. Paulo, a Central Única Federal dos Detetives do Brasil afirma que no mês de julho, por causa das férias escolares, cerca de dez famílias já procuraram o serviço de espionagem para investigar a vida dos filho. As “preocupações” vão desde envolvimento com drogas até a orientação sexual dos adolescentes.
Os detetives usam softwares para vasculhar a vida dos jovens e gravam conversas em telefones celulares, programas que espionam o que eles acessam no computador e até um dispositivo de escuta que pode ser instalado na mochila do investigado.
Na opinião do desembargador Siro Darlan, isto é um ato de violência dos pais. “Eles estão afrontando o direito da criança e do adolescente à privacidade. O artigo 17 do Estatuto da Criança e do Adolescente diz que a criança tem direito ao respeito e esse respeito consiste na inviolabilidade de sua integridade física, psíquica e moral, que está sendo invadida por esses detetives.”
fonte: Cena G
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