quarta-feira, 29 de maio de 2013

Itália: Membro do partido de Berlusconi propõe lei por união civil de gays

Projeto vai permitir parcerias civis entre casais homossexuais

Italia ManifestantesUm membro do partido conservador de Silvio Berlusconi PDL (Povo da Liberdade) vai apresentar a legisladores um projeto de lei que permite com que casais homossexuais adquiram a união civil. A inovação da centro-direita italiana, liderada pelo senador Giancarlo Galan, acontece após a publicação em um jornal nacional de uma carta de um jovem de 17 anos. Na mensagem, ele faz um apelo por tolerância e igualidade e descreve o esforço como sua “última alternativa antes do suicídio”.

Sob a grandiosa sombra do Vaticano, a Itália está muito aquém da igualidade ideal para homossexuais, sem nenhuma legislação que permita a união ou medidas para deter a violência homofóbica e a discriminação na área trabalhista.

A carta publicada no “La Repubblica”, em 25 de maio, fez com que a porta-voz do movimento de centro-esquerda no Parlamento, Laura Boldrini, fizesse um apelo por uma legislação pela igualidade. Ela também pediu para conhecer o jovem, que se identificou na mensagem como David Tancredi. Alguns parlamentares conservadores também se manifestaram, dizendo que a falha da Itália em melhorar os direitos civis para lésbicas e gays não é mais aceitável.

Entre esses conservadores está Galan, senador do PDL que afirma ter se sentindo tocado pelas palavras de David Tancredi. Ele vai apresentar um projeto de lei para garantir que casais do mesmo sexo possam se registrar em união que garanta a eles os mesmos direitos legais, financeiros, e hereditários que heterossexuais casados. O projeto não propõe direitos de adoção para gays, mesmo que Galan tenha dito que apoia a causa e espera que a medida não tarde a ser sugerida.

Ele diz que sente-se confiante em conseguir apoio de colegas do PDL. Outros alto membros da legenda, incluindo os ex-ministros Sandro Bondi e Mara Carfagna, também já demonstraram apoio à aprovação de parcerias civis para homossexuais.

fonte: O Globo

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