terça-feira, 28 de junho de 2011

Homossexualidade deixa de ser tabu no futebol feminino

Apesar das enormes diferenças entre os países e das diversas pressões para mantê-la oculta, a homossexualidade começa a deixar de ser um tabu no futebol feminino, que neste aspecto parece estar um passo à frente da categoria masculina.

Se na Copa do Mundo da África do Sul em 2010 nenhum dos participantes era abertamente gay ou bissexual, na Copa do Mundo feminina da Alemanha 2011, que começou no último domingo (26) e vai até o dia 17 de julho, há jogadoras que já assumiram sua preferência por pessoas do mesmo sexo.

A equipe que melhor serve de exemplo é a Alemanha, anfitriã do Mundial e atual bicampeã da competição. A goleira Nadine Angerer, 32 anos, eleita em 2010 a melhor do mundo na posição, foi uma das que revelaram à imprensa de seu país a sua bissexualidade.

A atleta Ursulla Holl, reserva de Angerer, já havia se assumido como lésbica e em 2010 se uniu civilmente a sua companheira Carina, em Colônia.

Nesse campo, destaca-se também Hope Powell, treinadora da seleção inglesa e eleita a 68ª na lista dos 100 homossexuais mais influentes do Reino Unido, elaborada em 2010 pelo jornal The Independent.

Vale lembrar ainda outras jogadoras que se assumiram como lésbicas ou bissexuais. É o caso da alemã Martina Voss, 125 vezes convocada para a seleção nacional, das norueguesas Bente Nordby e Lisa Medalen, e da ex-capitã da equipe francesa, Marinette Pichon.

Em outros esportes, a homossexualidade feminina é representada por atletas como as tenistas Martina Navratilova e Amelie Mauresmo e pelas jogadoras de handball Gro Hammerseng e Katja Nyberg.

Mas nem todos os países se encontram na mesma situação. Em alguns, o tema é um assunto silenciado e em outros a atitude recebe reações hostis, como no caso da Nigéria.

fonte: Cena G

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