Os Estados Unidos mostraram neste domingo sua “preocupação” pelos mais de 40 detidos no sábado em Moscou, enquanto tentavam realizar manifestações de orgulho gay que não receberam a autorização da Prefeitura da capital russa.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Mark Toner, reagiu em comunicado ao fato, no qual a Polícia deteve tanto homossexuais como a membros de grupos nacionalistas, ortodoxos e cabeças raspadas, contrários às manifestações públicas de minorias sexuais.
“Uma demonstração pacífica de russos que defendem os direitos dos gays e lésbicas, acompanhados de simpatizantes estrangeiros, foi interrompida à força por grupos contrários, e as forças de segurança russas detiveram então gente de ambos os grupos, entre eles cidadãos americanos”, disse Toner.
O porta-voz lamentou que alguns dos manifestantes tenham ficado "seriamente feridos" e lembrou que o direito de assembleia é um "direito fundamental" exigido a todos os membros da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (Osce), à qual a Rússia pertence.
Nos próximos meses, e para avaliar a “integridade” do processo prévio às eleições presidenciais de março de 2012, os EUA "vigiarão de perto as restrições à capacidade dos cidadãos russos de se reunir pacificamente e expressar suas opiniões", assegurou Toner.
O Departamento de Estado pede às autoridades russas "que trabalhem com os funcionários estatais para encontrar melhores formas de salvaguardar estas liberdades fundamentais", acrescentou.
fonte: UOL
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