domingo, 21 de março de 2010

General americano culpa soldados homossexuais holandeses por massacre na Bósnia

general John Shehaan O general norte-americano John Shehaan culpou a presença de soldados homossexuais holandeses na Força de Paz da ONU pelo massacre de 8 mil civis em Srebrenica (ao leste da Bósnia) em 1995.

A declaração do militar foi feita durante uma audiência no Congresso dos Estados Unidos para decidir o futuro da política "Don’t Ask, Don’t Tell" (Não Pergunte, Não Conte), que estabelece uma espécie de "lei do silêncio" nas Forças Armadas, através da qual homossexuais são "permitidos" no quadro militar, desde que não assumam publicamente sua orientação sexual.

Shehaan afirmou que, após a queda da União Soviética, "países como a Bélgica ou Holanda acreditavam que não havia mais necessidade de forças de combate" e que isso teria gerado uma "liberalização de suas forças armadas, aí compreendida a abertura a homossexuais declarados, com as tropas mais concentradas nas operações de manutenção da paz". "Em consequência, as forças armadas estavam mal preparadas para a guerra", concluiu.

Considerado como um dos eventos mais terríveis da Europa após a Segunda Guerra Mundial, mais de 8 mil pessoas, inclusive mulheres e crianças, morreram no Massacre de Srebrenica, por ação do Exército Sérvio da Bósnia. Os Capacetes Azuis Holandeses enviados pela ONU para proteger os civis não conseguiram conter a matança.

A embaixadora da Holanda em Washington, Renée Jones-Bos, rebateu com veemência as afirmações do general e disse estar muito “orgulhosa do fato de gays e lésbicas servirem há décadas nas forças armadas holandesas, como é o caso, atualmente, no Afeganistão".

Segundo a embaixadora, “a missão militar de soldados holandeses da ONU em Srebrenica foi estudada e avaliada de forma exaustiva em nível nacional e internacional. Nada nos relatórios sugere uma ligação entre os homossexuais que serviam ao exército e o massacre de muçulmanos bósnios".

O  presidente da Comissão de Defesa dos Estados Unidos, o senador Carl Levin, também demonstrou estar indignado com as alegações feitas pelo general Shehaan.

fonte: G Online

Agora mais essa! Esses militares machistas e preconceituosos tentam a todo custo atestar a incapacidade dos homossexuais de atuarem dentro do exercito. É esse tipo de gente que atua dentro do exercito, não só americano, mas de outros países também. Que lastima!

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