Matéria especial da revista semanal Veja aponta a capital Argentina, Buenos Aires como uns dos destinos prediletos dos gays, leia o texto adaptado:
O texto fala da disputa por uma boa colocação no ranking dos melhores destinos para homossexuais sendo que em 2006, uma publicação americana apontou a cidade como revelação do circuito. No ano passado, a revista Out Traveler elegeu Buenos Aires como o principal destino gay em todo o mundo.
Tudo isto é festejado principalmente pelo setor de turismo. Uma pesquisa da prefeitura de Buenos Aires mostra que já chega a 20% a proporção de turistas gays e lésbicas. É o equivalente a 500.000 pessoas por ano. O sucesso com esse contingente não se deve apenas à beleza da mais europeia das cidades latino-americanas. O que atrai os visitantes homossexuais são sua vibrante vida noturna e, obviamente, a atitude dos portenhos, que estão entre os mais liberais da América do Sul.
Um indicador da tolerância sexual de Buenos Aires é o seu pioneirismo na legislação em favor de gays e lésbicas. Em 2002, ela se tornou a primeira cidade no continente a reconhecer a união estável de pessoas de mesmo sexo. E em 1º de dezembro último, quase foi pioneira na celebração oficial de um casamento gay da América Latina.
Buenos Aires começou a entrar no circuito do turismo gay há pouco mais de uma década. Em 2001, a crise argentina deu o impulso que faltava a esse mercado. "Quando o peso se desvalorizou, a cidade, que já tinha um ambiente cosmopolita propício, ficou com preços convidativos para quem ganha em dólares, euros ou mesmo reais", diz o empresário Alfredo Ferreyra, dono de uma agência de viagens. A capital saiu do armário em 2006, quando ganhou o prêmio da Here Media. Naquele ano, seu porto acolheu o primeiro cruzeiro HOMOSSEXUAL realizado na costa argentina. Logo em seguida, a cidade sediou uma edição da Copa do Mundo Gay - de futebol. Por lá passaram 400 jogadores distribuídos em 28 times e um número não contabilizado de torcedores gastadores.
Tanta animação vem atraindo investidores estrangeiros. A rede espanhola de hotéis Axel elegeu Buenos Aires para construir um de seus empreendimentos para homossexuais - os dois outros, também exclusivos para gays, ficam em Barcelona e Berlim. "Uma série de estudos que fizemos mostrou que Buenos Aires era a melhor alternativa. Os portenhos têm uma mentalidade aberta e a cidade conta com uma diversidade cultural e gastronômica que atende a todos os perfis do nosso público", diz Elvio Cornetti, diretor do Axel argentino.
O mercado para homossexuais em Buenos Aires é um arco-íris com potes de ouro no final. Duzentas empresas já se especializaram em vender produtos e serviços para esse grupo, que, sem filhos para sustentar, torra dinheiro com todo tipo de diversão. Há bares, restaurantes, boates e até casas de tango para gays – a La Marshall, por exemplo, aberta em 2002, é voltada para o público GLS. "A cidade precisava de um lugar para quem gosta de tango mas quer dançar com um parceiro do mesmo sexo", diz sua proprietária.
fonte: Cena G
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