terça-feira, 6 de outubro de 2009

Camaleoas Lady GaGa e Björk: o lado 'freak show fashion' do pop

Lady GaGaModa e música criam juntos. Desde os tempos de Vivienne Westwood inaugurando a parceria entre os mundos com a banda Sex Pistols, estilistas e músicos trocam inspiração. Nessa onda surgem ícones pop que dialogam com as invenções artísticas do povo fashion.

Entre as meninas que habitam o universo musical destacam-se nomes que fizeram nascer personas montadas para os palcos com os conceitos das passarelas. Algumas vivem seus personagens não só nos shows, mas também nos red carpets e no dia a dia, compondo uma fatia do showbizz que encarna roupa instalação, maquiagem extra forte e performances singulares. O jeito camaleônico das musas que transitam entre as artes teve como pioneira a islandesa Björk e seus looks oníricos, enquanto a versão contemporânea do freak show fashion é embalada por Lady GaGa.

Desde o início de sua carreira, a cantora Bjork já era chegada em extravagâncias na hora de se vestir. Com o passar do tempo seu guarda-roupas foi ficando cada vez mais experimental, com peças que vão do conceitual cisne usado no Oscar de 2001, à poética roupa cheia de cristais feita pela grife As Four.
No dia a dia, a musa islandesa do pop eletrônico deixa um pouco de lado a linha camaleônica e oscila entre o moderno e retrô - com vestidinhos de Alexandre Matthieu, um de seus estilistas preferidos, e do americano Jeremy Scott -, sempre com muitas texturas, volumes e combinações inusitadas. Mas é preciso lembrar que, quando se fala de Björk, vale tudo também em matéria de maquiagens, pinturas no rosto e acessórios esquisitinhos.

Björk Por isso mesmo o caso de amor entre ela e os estilistas vem de longa data. Björk é conhecida por trazer à tona criações de novos designers (à época do lançamento de seu penúltimo álbum, Medulla, a cantora usou algumas peças Alexandre Herchcovich e botas da Neon), e virou fonte de inspiração para Alexander McQueen que, entre outras coisas, criou para ela o quimono moderno da capa do álbum Homogenic.

Mas nem as divas escapam das críticas. Principalmente as ousadas como Björk. Ela virou alvo de chacotas na imprensa ao surgir no tapete vermelho usando o tão falado vestido de cisne desenhado por Marjan Pejoski, e o mesmo aconteceu no Festival de Cannes, quando ela escolheu um vestido rosa que parecia um balão em origami.

O estilo de Björk é difícil de ser definido e na maioria das vezes é mal interpretado, mas ela parece não ligar muito para as críticas e está cada vez mais à procura de novos estímulos e de outras maneiras de explorar sua imagem.

Para ver e ouvir: clique no play abaixo e confira uma galeria de looks emblemáticos usados por Björk ao som de "Hunter", do álbum Homogenic.

fonte: Revista Criativa

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