terça-feira, 6 de outubro de 2009

Agência produz campanhas para combater também a falta de informação

A X Brasil, primeira agência de comunicação por causas do país, está desenvolvendo campanhas que vão ao ar nas emissoras de TV até o final deste mês retratando todo estigma e sofrimento que gira em torno de Gays, pessoas vivendo com AIDS, refugiados, usuários de drogas

O designer e sócio da X Brasil, Daniel de Souza, conta que a ideia surgiu numa conversa com o pessoal do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS). O objetivo seria fazer uma campanha universal que fosse além da AIDS. Daí se pensou em falar do preconceito que envolve outras pessoas. E mais quatro agências da ONU se uniram à UNAIDS.

A campanha foi dividida entre três grupos. Formado por gays, lésbicas, transexuais e travestis, profissionais do sexo, pessoas vivendo com AIDS e refugiados, o primeiro gravou depoimentos sobre o preconceito.

O ativista gay Cláudio Nascimento participou e se emocionou ao ler no texto as palavras crença e sonho.

“Lembrei de todo o preconceito sofrido para sustentar minha identidade”

Outra personagem do filme foi Jacqueline Côrtes, que vive com AIDS e conhece o estigma de perto.

“As pessoas têm preconceito e falta de informação. Essa campanha é para que todos vejam que não somos pessoas que vivem a AIDS 24 horas por dia, temos sonhos, trabalho, desejos, como todos”.

Haverá também um filme para o preconceito contra usuários de drogas.

Apenas suas vozes serão ouvidas junto com cenas reais em ruas e morros. A ideia é não só falar de drogas ilícitas, mas também álcool, e mostrar que o vício atinge qualquer classe social.

O último filme toca no estigma contra estudantes que têm AIDS ou são obesos, negros, homossexuais. Filmes da Unesco com desenhos de crianças que passam por isso serão apresentados.

Os filmes terão legendas para serem compreendidos por deficientes auditivos e serão legendados em outras línguas.

fonte: Cena G 

Está mais do que provado que o preconceito é alimentado principalmente pela falta de informação. Eu mesmo, como qualquer homossexual, já vivi na pela tal ato. E bastou algumas palavras, e atitudes minhas, para que algumas pessoas mudassem de opinião. Excelente iniciativa da agencia X Brasil.

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