segunda-feira, 23 de julho de 2012

Travesti processa Forlán por discriminação e pede indenização milionária

O atacante Diego Forlán, atualmente no Internacional, foi eleito o melhor da Copa 2010O atacante Diego Forlán, recém-contratado pelo Internacional, foi acusado de discriminação por um travesti uruguaio, que entrou na Justiça para pedir uma indenização de US$ 700 mil, o equivalente a R$ 1,4 milhão.

A informação foi divulgada pelo jornalista Angel de Brito, do programa de TV argentino Bien de Verano, que mostrou um documento judicial afirmando que Forlán não se apresentou para a audiência de conciliação sobre o caso.

A ação judicial partiu do travesti uruguaio Andrés Fabián Guelmo, que acusou Forlán de danos morais, discriminação racial e sexual e danos à imagem pública. O documento do processo não especificou as circunstâncias que motivaram a denúncia.

Depois que Forlán se separou da ex-noiva, a modelo argentina Zaira Nara, surgiram rumores de que o jogador estaria se relacionando com um homem.

No começo do mês, ele declarou que gostaria de namorar uma uruguaia, e “quanto mais anônima, melhor”.

fonte: UOL

Ucrânia: Parlamento analisa projeto de lei contra ‘propaganda homossexual’

Depois da Rússia ter aprovado uma lei nacional proibindo atos de ‘propaganda homossexual no país’, a Ucrânia lançou um projeto de lei semelhante, que pode banir programas de TV, filmes, eventos e campanhas publicitárias sobre o tema no país. No mês passado, seis legisladores, incluindo o representante do presidente Viktor Yanukovych no Parlamento, submeteram a norma à lista de votações da Casa.

Se for aprovada, a lei irá impor multas e até anos de cadeia para aqueles que disseminarem informações positivas sobre homossexuais que possam chegar a crianças. O legislador Pavlo Ungurian, coautor do projeto, disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira que o objetivo da norma é preservar “a saúde moral, espiritual e física da nação”.

O projeto assusta políticos e ativistas pelos direitos de homossexuais no país. Eles temem que a lei seja usada como desculpa para justificar o preconceito contra gays, lésbicas, bissexuais e travestis e transexuais, além de tornar o fato de ser abertamente homossexual uma ilegalidade.

fonte: Extra

Itália: Jogador é multado pela Uefa por comentários homofóbicos

Cassano, camisa 10 da Itália na Eurocopa. (foto: UOL)O Comitê de Controle e Disciplina da Uefa anunciou, nesta sexta-feira, que multou o atacante italiano Antonio Cassano, do Milan, em 15 mil euros (aproximadamente R$ 37 mil). A punição foi decorrência de declarações consideradas homofóbicas pela entidade máxima do futebol europeu.

As declarações em questão foram dadas antes da partida da Itália contra a Croácia, pela Eurocopa, há cerca de um mês. Quando perguntado em entrevista se havia homossexuais na seleção italiana, Cassano usou um termo considerado pejorativo - "frocio" - para se referir à comunidade gay.

Além disso, afirmou que esperava que não houvesse nenhum homossexual na equipe. "Mas isso é com eles", disse. Pouco tempo depois das declarações, o atacante emitiu um comunicado se desculpando pelo ocorrido.

"Peço sinceras desculpas pela controvérsia que causei e pelos protestos de grupos que lutam pelos direitos dos gays. A homofobia é algo que não faz parte do meu caráter. Eu não quis ofender ou questionar a liberdade sexual de ninguém. Eu apenas disse que isso é um problema que não me diz respeito e que não cabe a mim julgar, pois todos devem ser respeitados", disse à época.

fonte: Terra

Estados Unidos: Pela primeira vez, militares são autorizados a usar farda em Parada Gay

Pentágono divulgou nota explicando que se trata de uma exceção somente para este evento

O Departamento de Defesa autorizou pela primeira vez na História dos EUA o desfile de militares uniformizados em uma parada de orgulho gay. O Pentágono divulgou nota explicando que o caso se trata de uma exceção válida somente para um evento.

O motivo da permissão especial para a participação na Parada do Orgulho Gay de San Diego, marcada para amanhã, foi o convite feito aos militares e a atenção que o caso ganhou no país.

- A parada de San Diego está honrada em ter o privilégio de celebrar nossos militares com dignidade e respeito - disse o diretor do evento, Dwayne Crenshaw. - A briga por igualdade não acabou, mas esse é um salto gigante na direção correta.

A autorização ocorreu depois que diversos oficiais dispostos a participar foram proibidos de ir fardados. Outros obtiveram permissão de seus comandantes.

- Muitos pensaram que depois do fim do “Não pergunte, não conte” (política abolida no governo Obama que proibia militares de se assumirem homossexuais) ações discriminatórias seriam erradicadas - disse o ex-marinheiro Sean Sala, que liderou a campanha pela presença dos oficiais. - Mas os desfiles se tornaram um assunto complicado porque os comandantes usam seu próprio critério, mostrando preconceito contra a parada, ou a visão correta, de reconhecer as pessoas como são.

fonte: O Globo

Lady Gaga é acusada de influenciar jovens a se tornarem gays

lady gaga 01Lady Gaga está sendo acusada pela Associação da Família da Flórida, nos Estados Unidos, de influenciar adolescentes a se tornarem gays. De acordo com o site Gigwise, a confusão começou após a cantora anunciar uma parceria com a rede de lojas Office Depot, para vender itens que promovam o orgulho dos jovens serem o que são - independente da opção sexual.

“Essa mensagem é irresponsável”, disse a Associação em comunicado. “Milhares de crianças poderiam ter essa questão de sexualidade trabalhada de outra maneira. Eles serão inspirados a aceitar a escolha errada com base nessa propaganda de forte apelo emocional”, continua a nota.

Ainda segundo o site, tanto a Office Depot quanto a Born This Way Foundation, fundação de Lady Gaga, não responderam às acusações. Um porta-voz da rede de lojas apenas elogiou o trabalho da cantora. “Uma organização inspiradora, que tem o poder de fazer diferença na vida dos jovens”.

fonte: Terra

China: Importante dicionário exclui equivalente à palavra ‘gay’

Homossexualismo foi declarado ilegal na China em 1997, e por anos vem sendo descrito como desordem mental.

A recém publicada edição de um dos mais importantes dicionários da China já está sendo alvo de críticas de ativistas de direitos humanos. Eles reclamam que a publicação excluiu a definição da palavra comumente usada por homossexuais chineses para o termo "gay".

A palavra é "tongzhi", que primariamente significa "camarada", também usada por décadas como forma de tratamento entre os comunistas. A recém-revisada sexta edição do Dicionário Contemporâneo Chinês tem 69 mil verbetes, 13 mil caracteres chineses e 3 mil novas frases.

Estão no dicionário expressões de internet como "geili" - que significa "incrível" - e termos como PM2.5, referende a uma medida de poluição. Mas "tongzhi" - coloquialmente usada em chinês para a expressão "gay" - não está entre os verbetes.

O linguista Jiang Lansheng, um dos que trabalhou na nova edição, disse em uma entrevista à TV chinesa que os autores "sabiam deste uso da palavra, mas não podiam incluí-lo". "Você pode usar a palavra como quiser, mas não vamos colocar este significado no dicionário porque não queremos promover este tipo de coisas", afirmou.

Natural
Para Ding Xueliang, professor de Ciências Sociais da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, a atitude não surpreende. "O uso de "tongzhi" para descrever homossexuais começou em Hong Kong e Taiwan para fazer graça dos comunistas chineses", disse. "Então, é bem natural que o governo chinês não queira este significado no dicionário", completou.

Mas ativistas estão em pé de guerra. Um deles, com a identidade protegida pelo apelido "Nan Feng", disse à agência de notícias oficial chinesa Xinhua ser inaceitável que o sentido "gay" de "tongzhi" não esteja no dicionário. "Tongzhi é o mais comum e não ofensivo termo usado para nos referirmos a homossexuais", teria dito.

A palavra padrão para "homosexual" em chinês é "tongxinglian", cuja tradução literal é "amantes do mesmo sexo". Mas muitos gays chineses a consideram um termo médico. "Tongzhi" significa literalmente "mesmo desejo".

Mas a omissão do Dicionário Contemporâneo Chinês não foi a primeira. Outro importante dicionário, o Xinhua Zidian, republicado em 2010, também exclui a definição.

Homossexualismo foi declarado ilegal na China em 1997, e por anos vem sendo descrito como desordem mental. Mas o professor de Ciências Sociais Ding Xueliang acredita que os protestos contra a nova edição do dicionário sinalizam um aumento da tolerância em relação aos gays.

"Há uma solidariedade maior e até mesmo apoio aos gays", ele diz. "Mas a China ainda tem muito a fazer em termos de garantir os direitos dos gays", completou.

fonte: BBC

Minas Gerais: Parada do Orgulho Gay reúne mais de 30 mil pessoas na capital

A multidão carregou uma bandeira gigante com as cores do movimento. Os trios elétricos desfilaram pelas principais ruas de Belo Horizonte. Ao passar entre os prédios, o movimento recebeu o apoio de muitos moradores

Foto SMADCEm Belo Horizonte, o domingo (22) foi de festa e militância na Parada do Orgulho Gay. Shows no palco e festa pelas ruas. "Esse ano eu vim de Cavaleiro do Zodíaco. Queria trazer uma mensagem de paz para todo mundo, respeito e dignidade sempre”, conta um participante.

Muita criatividade para chamar a atenção contra o preconceito. “Nós viemos de predador, contra a homofobia”, conta outro participante.

De acordo com a Polícia Militar, 30 mil pessoas participaram da Parada do Orgulho LGBT, que completou 15 anos na capital mineira. A data foi comemorada com balões e a tradicional valsa de debutante.

A multidão carregou uma bandeira gigante com as cores do movimento. Os trios elétricos desfilaram pelas principais ruas de Belo Horizonte. Ao passar entre os prédios, o movimento recebeu o apoio de muitos moradores.

“Nós queremos uma sociedade que respeite a nossa comunidade LGBT. Nós não somos melhores, nem piores. Somos apenas diferentes e merecemos respeito”, afirma o coordenador da parada, Carlos Magno.

fonte: G1

sábado, 14 de julho de 2012

São Paulo: “Falta coragem para enfrentar a ditadura gay”, dispara o vereador Carlos Apolinário

Autor da proposta de criação do Dia do Orgulho Heterossexual, o vereador evangélico Carlos Apolinário garante que não tem nada contra os homossexuais, só combate o que classifica como privilégios da opção sexual: 'Eles querem ser uma categoria especial de pessoas'

vereador de São Paulo Carlos Apolinário (foto: Veja)Ele figura na lista dos dez brasileiros mais homofóbicos, já propôs a criação do Dia do Orgulho Heteressexual, mas o vereador paulistano Carlos Apolinário, do PMDB, garante que não tem nenhum preconceito contra gays. “O que eu não aceito é alguém querer se esconder atrás de sua opção sexual”, afirma.

Evangélico, Apolinário é um dos apoiadores da Marcha para Jesus, que acontece neste sábado na cidade e é o evento que mais rivaliza com a Parada Gay. Ele recebeu o site de VEJA para explicar, afinal, qual é a sua posição em relação aos homossexuais: “Eu combato os privilégios. O dia em que os gays lutarem por leis que valham tanto para eles quanto para os heterossexuais, eles terão muito mais sucesso.”

Confira os principais trechos da entrevista:

O senhor é homofóbico? De maneira nenhuma. Pode procurar, você não vai encontrar uma única declaração minha em que eu desrespeite a figura humana do gay.

Então por que o senhor está na lista dos dez mais homofóbicos do Brasil? Porque eu combato os excessos deles. Não acho que eu tenha o direito de ir à piscina coletiva do meu prédio, ou a um restaurante, e ficar dando beijos exagerados ou acariciando a minha mulher em público. Se um heterossexual agir dessa maneira, vão chamar a polícia e ele pode ser enquadrado por atentado violento ao pudor. Mas se chamarem a atenção de duas pessoas do mesmo sexo que estejam se beijando excessivamente dentro de um restaurante, por exemplo, eles acusam quem os repreendeu de homofobia.

Os gays não podem demonstrar afeto? Podem, mas dentro do razoável. Se eles chegam de mãos dadas num restaurante, por exemplo, é razoável. O que eu combato é o excesso, que muitas vezes eles adotam não por amor, mas para chocar, confrontar a sociedade, para dizer: ‘vocês têm que nos engolir’. Como diz o Agnaldo Silva, autor de novelas da Globo, o gay no Brasil é folgado. Não é o Apolinário quem está dizendo, é o autor da novela Fina Estampa. E eu concordo com ele, apesar de acreditar que nem todos sejam assim.

Por que o senhor propôs a criação do Dia do Orgulho Heterossexual? Meu objetivo era o de levantar o debate em relação aos privilégios dos gays.

Privilégios? Em geral os gays reclamam de que são perseguidos... Pois eu digo que hoje eles são cada vez mais protegidos. A OAB está fazendo um verdadeiro tratado a favor dos gays, a ONU está preocupada com eles, o mundo está preocupado com os gays.  Parece que vamos ter dois mundos: um antes e outro depois dos gays.

E os casos de violência contra homossexuais? Essa é uma mentira das maiores que tem. Aqui em São Paulo, por exemplo, o único lugar onde tem havido esse problema é na Avenida Paulista, de vez em quando. Mas eu não tenho tomado conhecimento de outros casos em São Paulo ou no Brasil. O que acontece é o seguinte: se você bate o carro e o cidadão do outro automóvel é heterossexual, o máximo que vai acontecer é uma ocorrência da batida; mas se o motorista do outro carro é gay e acontece uma briga, uma discussão, vai sair no jornal “motorista bate em casal de gays”. A briga não aconteceu em função da opção sexual, mas eles transformam nisso.

Os gays se dizem discriminados... Pelo contrário. Eu não conheço um único restaurante em São Paulo que proíba a entrada de gay. Não conheço nenhuma igreja católica, evangélica ou espírita que proíba a entrada de gay. Eu, que sou evangélico, já sofri muito preconceito. Quando era criança, na escola, zombavam de mim. Eu levava a Bíblia escondida dentro da blusa, quando ia para a igreja, para não ser gozado. Eu sei o que é o preconceito. Hoje, vale a pena dizer que é gay. Virou um escudo. Estamos na seguinte situação: se um gay furar a fila no supermercado, é melhor deixar ele lá. Porque se você for brigar, vão dizer que você é homofóbico.

O que o senhor acha da proposta de emenda constitucional do deputado Jean Wyllys, que permite o casamento gay? Se eu estivesse no Congresso, votaria contra. Só que eu vivo em um país democrático. Mesmo que eu seja contrário, se o Congresso aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, vou respeitar a lei. O que não significa que vou passar a ser favorável a isso. São coisas diferentes. Continuarei acreditando que o casamento deve acontecer entre um homem e uma mulher. Mas mesmo sendo contrário, eu respeito, se essa for a vontade da sociedade. E isso nós não sabemos, porque o casamento foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal e não pelo Congresso Nacional.

O STF não tem poder para decidir a questão? Na minha opinião, não. Essa matéria deveria ser discutida por deputados e senadores e, uma vez aprovada, teria de ser sancionada pela presidente da República. São etapas necessárias para que a sociedade amadureça a ideia. Ao decidir daquela forma, o Supremo legislou no lugar do Congresso e isso é errado.

Por que o STF assumiu o papel do Congresso Nacional nessa questão? Porque o STF está sendo acionado pelos gays para se pronunciar. Eles têm pressa, querem acelerar esse processo. A maioria do Congresso Nacional, hoje, não quer o casamento entre pessoas do mesmo sexo, nem aceita a adoção de crianças por casais de homossexuais. Só que os gays querem enfiar isso tudo goela abaixo do Congresso e da sociedade. Os gays precisam aprender a conviver com quem não concorda com eles. Eles têm de se acostumar ao fato de existirem pessoas que continuarão contrárias ao casamento gay, mesmo que ele seja aprovado. É um direito individual, e a democracia me dá o direito de me expressar. Mas eles não aceitam isso. Eles querem a lei da mordaça, querem ser uma categoria especial de pessoas. E é contra isso que eu luto. Se ninguém falar nada, vai chegar o tempo em que os jornais não poderão mais fazer reportagens sobre os gays porque a lei vai proibir. Eles querem calar a sociedade e ninguém tem coragem de enfrentá-los.

fonte: Veja.com

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Itália: Manual para Polícia Militar associa gay à necrofilia e ao incesto

Texto foi modificado após sofrer críticas por organizações dos direitos dos homossexuais

Um manual polêmico, que indicava que o homossexualismo seria uma “degeneração” comparável a zoofilia, a necrofilia e ao incesto, foi rapidamente modificado pela Polícia Militar depois de sofrer críticas por organizações dos direitos dos homossexuais na Itália. O parágrafo foi retirado do manual da Escola de Carabineiros, datado de dezembro de 2011, e destinado a preparar os exames para aspirantes a ajudantes de marechais. “Tratava-se de material erroneamente incluído num texto antiquado e já revisto” explicou dias depois um comunicado da Polícia Militar.

Para o comandante Leonardo Gallitellu, comandante dos carabineiros, “foi um infeliz mal entendido”. O texto foi descoberto pelo jornal italiano “Corriere della Sera”. Aprovado pelo coronel Pasquale Santoro, o manual foi usado pelos candidatos que se apresentaram no fim de junho ao exame.

O resumo do texto que foi retirado indicava os passos que um bom ajudante deve seguir para completar os dados de delinquentes, detentos em prisão domiciliar, membros do crime organizado, invasores ou pessoas socialmente perigosas. No manual, os aspirantes ao posto eram lembrados de que é importante definir as doenças mentais dos indivíduos e concretamente suas degenerações sexuais, porque “o instinto sexual faz parte ativa da formação do caráter e do desenvolvimento das atividades individuais”.

O conteúdo do exame gerou fortes críticas na comunidade gay italiana. Para a a deputada Paola Concia, membro do Partido Democrata, as observações no texto podem ser classificadas como “homofobia de Estado”.

- É vergonhoso. Tenho de conter minha raiva, mas me custa muito. Os que teriam que nos defender, são os mesmos que afirmam que a homossexualidade é como zoofilia, uma perversão. Com isso, se alguém agredir a um gay é porque ele merece - afirmou a deputada, lésbica assumida, ao jornal espanhol “El Mundo”.

fonte: O Globo

Rio Grande do Sul: Primeiro casamento gay agita cidade na Grande Porto Alegre

foto: reprodução Facebook/Lado AO corretor de imóveis Christopher Allves, 21, e o técnico em enfermagem Ricardo Caldeira, 39, se uniram em matrimônio na manhã desta sexta-feira 13 em Guaíba, Rio Grande do Sul.  Os gaúchos se conheceram por meio de amigos em comum e viviam juntos há um ano. A cerimômia de casamento civil foi realizada às 10h da manhã de hoje no Cartório de Registros Civil de Guaíba.

Segundo Caldeira, foi amor a primeira vista e oito dias depois eles já estavam trocando alianças. “Temos muito orgulho de fazer parte desta conquista”, afirmou o mais novo homem casado de Guaíba que saiu da capital para viver com seu companheiro guaibense. O amigo que os apresentou foi padrinho de casamento do casal.

“Eu acho quem em Guaíba tem menos preconceito do que Porto Alegre, a gente anda aqui junto e nos sentimos seguros”, revela o casal que teve que assinar o livro do cartório citando “ele” para Allves e “ela” para Caldeira. O fato é comum no Rio Grande do Sul, que mesmo realizando as uniões do mesmo sexo, como manda decisão do Supremo Tribunal Federal de maio do ano passado, não encontram bom senso em realizar a cerimônia referindo-se aos dois cônjuges no masculino e nem uma lei nova para alterar os formulários oficiais.

O casal sai hoje em Lua de Mel e amanhã comemora com amigos em um pub de Guaíba o casamento inédito na cidade.

fonte: Lado A

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