segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Jô Soares diz que tinha "sensibilidade quase gay" na infância

O 'Fantástico' deste domingo (23) trouxe o apresentador Jô Soares no quadro 'O que vi da vida'.

Jô Soares"O que que eu vi da vida?", perguntou-se o apresentador. "Nada. Espero viver mais uns cinquenta anos pra ver se eu consigo ver alguma coisa!", afirmou Jô Soares. "Eu já tô confirmando compromissos para daqui a trinta anos! Então não dá pra parar antes", concluiu o humorista.

Quando se fala em morte, Jô desconversa: "eu sou um hipocondríaco de doenças exóticas. 'Beri-beri' - eu nem sei o que é, mas tenho pavor de pegar isso!". "Agora, medo da morte é um sentimento inútil - você vai morrer mesmo! De que adianta você ficar com medo?", argumenta o comediante. "Eu tenho medo é de não ser produtivo".

Jô Soares deu início ao seu depoimento confessando a sua grande vaidade. "Eu sou muito vaidoso, claro. Nunca escondi isso, aliás! Qual é o artista que não é vaidoso? Todos", acrescentou. "É uma profissão de vitrine. Você nasce querendo seduzir o mundo".

Suas maiores lembranças da infância são de quando estudava no colégio interno, ainda no Brasil. "Eu era uma coisa assim...excessiva, sabe? Eu era de uma sensibilidade quase gay!". Jô conta que chorava muito. E, sendo já gordo, tinha o apelido de 'poeta', o que para ele era uma vitória. Os próprios professores o sacaneavam. "Diziam: 'chora aí, poeta!', e eu chorava".

fonte: Folha de S.Paulo

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