O presidente Barack Obama afirmou nesta quinta-feira, 14, que a política "don't ask, don't tell", que proíbe homossexuais de servirem abertamente nas Forças Armadas dos Estados Unidos, irá acabar durante o seu governo.
Falando em um encontro de jovens, o governante disse acreditar que qualquer um que queira servir como militar deve poder fazê-lo, independentemente de sua orientação sexual.
No entanto, Obama ressaltou que não pode acabar com a medida com uma ordem executiva e com o Congresso trabalhando contra esse sentido.
O presidente não discutiu a responsabilidade de sua administração em uma ordem de uma juíza da Califórnia que iria permitir que gays e lésbicas servissem abertamente.
O Departamento de Justiça americano pediu que a medida que veta os homossexuais nas Forças Armadas fosse mantida enquanto uma apelação contra a decisão do magistrado californiano tramita.
Legislação
A política do Don't ask, don't tell exige que militares gays mantenham sua orientação sexual em segredo, sob pena de expulsão.
Essa legislação foi aprovada pelo Congresso em 1993, em substituição a uma lei anterior que proibia completamente a presença de homossexuais nas Forças Armadas americanas.
A juíza Virginia Phillips considerou a política do Don't ask, don't tell inconstitucional, por violar os direitos de liberdade de expressão dos militares homossexuais.
No início do ano, o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, anunciou a criação de um grupo de trabalho formado por representantes civis e militares para estudar os efeitos que uma revisão da atual política teria sobre as Forças Armadas. O grupo deve apresentar suas conclusões em dezembro.
fonte: Estadão
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