Estado não será de nenhuma religião, diz Dilma Rousseff
Dilma Rousseff afirmou na última quinta-feira que vê a união entre pessoas do mesmo sexo como um direito civil. Falando a jornalistas em Teresina, a candidata petista à presidência disse que, apesar de sua convicção, não deve se posicionar a respeito da união civil gay em um eventual governo seu. A informação é do "Estado de S. Paulo".
Na mesma ocasião Dilma falou sobre o PLC 122, que criminaliza a homofobia. Para a candidata, o preconceito contra os homossexuais deve ser condenado, mas a lei não poderia determinar a maneira como as igrejas devem tratar o assunto.
"Isso é um absurdo. Criminalizar é um excesso. Tem de ter equilíbrio. Não podemos exigir que as igrejas aceitem aquilo que elas não concordam. A lei pune a discriminação e o preconceito", disse. Na opinião de Dilma, parte do projeto de lei está "errada, porque torna crime o que não deve ser crime".
A presidenciável disse também que ainda vai discutir os termos da carta que ficou de divulgar se comprometendo a não apresentar projetos que causem impacto na prática religiosa. "Agora, o grande compromisso que assumo é que o Estado é laico e não vai interferir em questão religiosa. O Estado não será de uma religião", ressaltou.
fonte: MixBrasil
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