Um dia depois da reunião com lideranças evangélicas, a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou que a redação de uma carta contra pontos polêmicos, como a descriminalização do aborto e o casamento gay, ainda está sendo discutida. Na quarta-feira, o senador reeleito Marcelo Crivella (PRB-RJ), ligado à Igreja Universal, assim como outras lideranças religiosas, disse que a petista havia se comprometido em divulgar um manifesto com esse teor.
- A coordenação da minha campanha está discutindo - falou Dilma.
Questionada se as pesquisas, que indicam um estreitamento da diferença entre ela e o adversário José Serra (PSDB), teriam acendido a "luz amarela" na campanha, a candidata não quis responder.
- Eu não comento pesquisas. Vocês sabem disso.
Indagada a respeito do primeiro debate no segundo turno, realizado pela TV Bandeirantes, no qual ela subiu o tom, Dilma voltou a dizer que não foi agressiva.
- Eu não me senti agressiva, me senti assertiva - declarou, atribuindo ainda a mudança ao próprio formato do debate, diferente daqueles feitos no primeiro turno.
- São só duas pessoas. Então uma pergunta e outra responde. Aí a outra pergunta, a outra responde. Ele é mais ágil, mais rápido.
Quando perguntada a respeito das expectativas para o próximo debate, que será organizado pela Rede TV no próximo domingo, ela disse que quer esclarecer a população.
- Eu acho que o debate é sempre um momento de esclarecimento para a população. Cada debate é um debate. Então eu vou para esse novo debate com essa expectativa: esclarecer cada vez mais a população.
As declarações foram dadas em entrevista após encontro de Dilma com integrantes do PP, no qual o partido delcarou apoio à candidata no segundo turno.
fonte: Extra Online
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