quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Pará: Parada LGBTT deve reunir 200 mil pessoas em Ananindeua

Comunidade gay pedirá agilidade na votação de leis. Evento terá bandas e apresentações das drag queen.

Muitas cores e diversão vão movimentar a cidade de Ananindeua, na região metropolitana de Belém, durante a VII Parada da Diversidade Sexual, que será realizada neste domingo (19). Cerca de 200 mil pessoas devem participar do evento, que este ano tem o tema: “Ananindeua e Diversidade: Votando por Justiça e Cidadania”. A passeata terá início às 14h, com saída da Praça da Bíblia, no conjunto Cidade Nova 3 e segue até o ginásio Abacatão, na Avenida Dom Vicente Zico.

O evento da comunidade LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) propõe um debate sobre as mudanças que a comunidade gostaria de alcançar nas eleições deste ano, como a agilidade na votação de leis que criminalizam a homofobia e concede a gratuidade no transporte coletivo para pessoas que vivem com HIV, ambas em fase de tramitação na Câmara Municipal.

Durante todo o percurso, DJs e bandas devem animar a Parada. A passeata encerra no estacionamento do Ginásio Almir Gabriel (vulgo Abacatão) e o show vai ficar por conta de bandas e apresentações das drag queen, às 22h.

Segundo a organizadora do evento e presidente da Associação pela Livre Orientação Sexual de Ananindeua (Alessa), Heloisa Freitas, a ideia é dar continuidade no formato estabelecido em 2011, de tornar a Parada LGBTT um evento politizado. “Nós vamos discutir questões importantes e pertinentes a realidade vivida pelos homossexuais. Muitos ainda são vítimas da intolerância”, afirma Heloisa.

Direitos
Heloisa destaca ainda que este ano não devem faltar argumentos de defesa para a consolidação e implementação de políticas públicas em favor dos homossexuais, pois tramitam na Câmara Municipal de Ananindeua dois projetos de leis. Um deles garante a gratuidade nos ônibus urbanos para as pessoas que vivem com HIV/Aids. O segundo Projeto de Lei atende a um anseio nacional do movimento LGBTT, que é o criminaliza a homofobia.

fonte: G1

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