sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Barack Obama pede que Uganda investigue morte de ativista gay

David Kato foi assassinado após ter foto publicada em revista homofóbica

David KatoO presidente americano, Barack Obama, disse nesta quinta-feira (27) estar "profundamente entristecido" pelo assassinato do militante gay ugandês David Kato, e disse que as autoridades de Uganda devem julgar os responsáveis pelo crime.

Kato, cujo nome foi publicado por uma revista com uma incitação contra os gays, foi assassinado nesta quarta-feira (26) em sua casa, em meio a uma campanha homofóbica neste país do leste da África, onde a homossexualidade é severamente reprimida.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, já tinha dito estar "profundamente triste" e tinha elogiado a "incansável dedicação" da vítima.

"Pedimos urgentemente às autoridades ugandesas que conduzam uma investigação minuciosa e rápida e levem diante da Justiça os responsáveis por esse ato abominável", escreveu em comunicado.

Kato, representante do grupo Minorias Sexuais de Uganda, foi em sua casa de Mukono, a cerca de 30 km do centro de Campala, por vários desconhecidos.

No início deste mês, a Corte Suprema de Uganda proibiu a revista local Rolling Stone de divulgar mais fotografias e informações para identificar supostos homossexuais, e a condenou a pagar R$ 1.253 (US$ 750) às pessoas que tiveram suas fotos publicadas.

O processo foi aberto por Kato.

fonte: R7

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