O Gay Games 2010, realizado semana passada em Colonia, na Alemanha, encerrou com chave de ouro sua mais recente versão e muitos pontos para causa gay. A começar pela forte atuação do Ministro de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, gay assumido e que arregaçou as mangas para que tudo saísse perfeito. E claro, o amor que os atletas competiram, mostrando que a cena homo se une e ao mesmo tempo se compete com força e habilidade, como acontece numa Olimpíada – e ainda por cima sem interesses políticos.
Mas fora os jogos, a ferveção não poderia faltar. Com o calor escaldante na cidade as competições aquáticas eram as mais procuradas. Depois, todos se jogavam nos lagos e piscinas públicas da arborizada Colônia. Assim, os famosos parques da cidade se transformaram em verdadeiros labirintos de "caça" reunindo as mais diversas nacionalidades e os mais diversos gostos e desejos. A moda para várias ocasiões foi bem pratica: usar havaianas e fazer nudismo. Mesmo em ação, alguns esportistas aproveitavam a ocasião. Um famoso nadador europeu foi pego no vestiário com mais dois rapazes como se fosse recheio de um sanduíche. Aliás, muitos atletas foram barrados por uso de substancias não permitidas.
Na noite, atletas e público em geral se confraternizavam em boates e bares de pegação. Na maioria, os australianos, que ainda por cima levaram para casa setenta medalhas. Uma das melhores baladas entre os dias de competição foi uma White Party que reuniu gays e lésbicas de todo o mundo. Não foi permitido acesso da imprensa, mesmo a de interesse gay, além de câmeras fotográficas ou filmadoras e até celulares mais aparelhados eram deixados na recepção. Lá dentro, várias performances ao vivo e muito, mas muito agito. Mas nada chamva mais a atenção, sem sombra de dúvidas, durante os dias dos jogos que o apelo sexual - e visivelmente proposital - que houve por parte dos participantes. Um show de corpos e hormônios!
O balanço geral do Gay Games, de um modo geral, seja pela organização como também pela curtição em torno do evento, para todo mundo se resumia uma palavra: fantástico. Em 2014 é a vez de Cleaveland, nos EUA.
fonte: G Online
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