Logo que foi lançado, o vídeo "Telephone", uma parceria entre Lady Gaga e Beyoncé, arrancou aplausos e muitas críticas positivas. Alguns chegaram a considerar o clipe um clássico e praticamente um curta-metragem, visto que ele tem 9 minutos e trinta segundos.
Também não faltaram críticas negativas. Essas vieram de grupos conservadores e da MTV norte-americana, que se recusou a passar o vídeo: o consideraram longo demais e o seu conteúdo controverso. Outros canais da televisão estadunidense também censuraram o clipe.
Com a tentativa de amenizar os ânimos e conter as polêmicas, Lady Gaga lançou uma versão "clean" de "Telephone". A reportagem assistiu e comparou as duas versões. Dificilmente a nova versão vá adiantar alguma coisa. Pois, pouco, ou quase nada foi alterado.
O que mudou: na "explicity version" (a censurada), logo que Gaga chega a prisão na legenda do vídeo aparece o nome da penitenciaria como "Prisão para putas", na versão limpa a palavra referente às profissionais do sexo é alterada; quando chega à cela, a roupa de Gaga é retirada, ela sobe na grade e a câmera foca em seu órgão genital, essa cena também foi retirada.
Ainda na prisão, a assassina interpretada pela cantora vai tomar sol e acaba por ficar com uma garota, o beijo continua, mas a apalpada na vagina da outra detenta não. A cena onde Lady Gaga e Beyoncé matam todas as pessoas do restaurante continua. E é essa justamente a que mais incomodou os que censuraram o vídeo.
Fica a impressão de que, mais do querer agradar aos canais que vetaram a exibição do vídeo, a tal versão "clean" do clipe parece na verdade uma grande ironia. Veja você mesmo e compare.
Explicit Version
Clean Version
fonte: A Capa
Censura não era coisa do século passado? O clipe beira a palhaçada, claro sem deixar de ser excelente, inteligente e abusado. Mesmo assim o publico americano reclamou. O povo mais sem graça!
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