quarta-feira, 20 de março de 2013

Feliciano perde apoio do próprio partido para se manter na Comissão de Direitos Humanos

Deputado perdeu o apoio de líderes de seu partido após a conturbada reunião da Comissão de Direitos Humanos, que durou apenas 8 minutos

Marco Feliciano (PSC-SP) 08O pastor de deputado Marco Feliciano (PSC) continua enfrentando resistência para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Nesta quarta-feira, após sessão conturbada na Comissão, o líder do seu partido na Câmara, André Moura, pediu para o pastor reavaliar sua permanência à frente da comissão. 

Moura não pediu especificamente que o pastor renunciasse, mas afirmou que o partido está preocupado, porque as manifestações, tanto contrárias quanto de apoio ao deputado Feliciano, estão impedindo os trabalhos da comissão. “Ele está eleito como presidente e só cabe a ele essa decisão. Mas ele se comprometeu a refletir sobre o assunto, e a bancada está confiante de que ele tomará a melhor decisão", disse.

Feliciano perdeu o apoio de líderes de seu partido após a conturbada reunião da Comissão de Direitos Humanos desta quarta-feira. A sessão discutiria os direitos humanos dos portadores de transtorno mental. Feliciano chegou à sala cercado por seguranças e iniciou a sessão, mas imediatamente manifestantes iniciaram um protesto aos gritos de "retrocesso não". Outros manifestantes furaram o bloqueio da segurança, e Feliciano deixou à sala após 8 minutos.

A sessão continuou por mais 30 minutos. Alguns deputados tentaram manter o debate, mas parlamentares do PT fizeram discursos contra o pastor e os manifestantes continuaram gritando palavras de ordem. A audiência era conjunta com a Comissão de Seguridade Social. O presidente desse colegiado, doutor Rosinha (PT-PR), chegou e acabou com a reunião. Após o fim da sessão, o deputado Jair Bolsonaro bateu boca com manifestantes. 

Mais cedo, opositores de Feliciano lançaram uma frente parlamentar dos direitos humanos. O objetivo é pressionar o pastor e abrir espaço para uma pauta voltada à defesa do tema. Parlamentares dessa frente prometem levar denúncias contra Feliciano à Procuradoria Geral da República e à Corregedoria da Câmara.

fonte: Época

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