sexta-feira, 15 de julho de 2011

Americanos criticam em documento preconceito contra LGBT’s no Brasil

wikileaksSegundo um documento de fevereiro de 2010 com o título “desafios aos direitos gays” avalia que existem pequenas coisas que deveriam ser transpostas pelo governo Brasileiro para proteger os direitos LGBT. “Da mesma maneira, enquanto o acesso a serviços públicos e proteção tem aumentado em algumas regiões, ativistas LGBT se preocupam que crimes contra a comunidade continuem não sendo reportados”, diz o documento. Em conversa com o assessor político do consulado de São Paulo, Luiz Mott, pesquisador, professor de antropologia e fundador do Grupo Gay da Bahia, informou que 200 pessoas da comunidade LGBT morrem por ano no Brasil. “O Brasil continua sendo o país campeão de assassinatos de homossexuais, mais de cem gays e transgêneros são assassinados anualmente, homicídios violentos que podem perfeitamente ser tipificados como crimes de ódio,” disse o professor e ativista Luiz Mott, reproduzido no telegrama.Ainda de acordo com o documento, a comunidade evangélica é um "desafio significativo". Lula Ramirez, um ativista LGBT do grupo Cidadania, Orgulho respeito, Solidariedade e Amor (CORSA), afirmou ao assessor político do consulado que as igrejas evangélicas levantaram esses temas com o Congresso brasileiro. No relato vazado pelo WikiLeaks, a embaixada americana reconhece que o movimento contra a discriminação por orientação sexual tem ganhado mais visibilidade no Brasil.O documento cita que o movimento LGBT brasileiro obteve atenção internacional em grande escala, em 2000 quando a Parada do Orgulho LGBT em São Paulo contou, pela primeira vez, com a participação de 100.000 pessoas. Os americanos veêm avanços no nível legais em nível local.O documento cita São Paulo como exemplo de um estado que tem estendido proteção legal a população LGBT.Em 2000, menciona o texto, foi estabelecida uma unidade de investigação de crimes de intolerância, incluindo aqueles por homofobia.O documento diz ainda que ativistas se contentam com o progresso que tem sido feito em outros estados brasileiros como Pernambuco e Bahia para estender a proteção dos direitos da população LGBT. O tratamento igual para prisioneiros que recebem visitantes nas prisões é citado como um grande avanço.Conclui o documento, “com pouco apoio para avançar na legislação, o progresso em relação à equidade de direitos e acesso aos serviços vai ocorrer a médio prazo apenas nos níveis local e estadual”.

fonte: G.Online

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...