Protesto reuniu cerca de cem pessoas em frente a delegacia. Ativista afirma ter sido agredido por skinheads na região da Avenida Paulista.
Cerca de cem pessoas participaram na tarde desta segunda-feira (28) de um ato em solidariedade ao estudante Guilherme Rodrigues. Na semana passada, ele afirma ter sido agredido na esquina das ruas Augusta e Peixoto Gomide, na região da Avenida Paulista, em São Paulo, por quatro rapazes que descreveu como “skinheads”. Guilherme é homossexual e ativista do movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT). O ato aconteceu em frente ao 4º DP, na Rua Marquês de Paranaguá, na Consolação, no Centro de São Paulo.
Os advogados da vítima foram esta tarde à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), onde a agressão está sendo investigada. Ainda não há novidades sobre o caso, mas Rodrigues afirmou que pretende entrar com uma representação na Secretaria de Justiça para pressionar as autoridades a tomar uma medida em relação aos casos de homofobia. Ele e os demais ativistas defendem a aprovação do Projeto de Lei 122, que torna crime esse tipo de preconceito.
Outros casos
No dia 14 de novembro de 2010, quatro menores de 18 anos e um maior de idade agrediram pedestres na Avenida Paulista. Eles chegaram, inclusive, a desferir golpes com lâmpadas fluorescentes em uma das cinco vítimas do grupo. Para a polícia, a motivação dos ataques foi homofobia. No dia 4 de dezembro, o operador de telemarketing Gilberto Tranquilini da Silva e um colega dele, ambos de 28 anos, foram vítimas de uma agressão nas proximidades da Estação Brigadeiro do Metrô, também na Avenida Paulista. Eles disseram à polícia que o ataque foi motivado por homofobia.
No dia 25 de janeiro deste ano, um estudante de 27 anos afirmou que ele e um amigo foram vítimas de um ataque homofóbico na Rua Peixoto Gomide, quase na esquina com a Rua Frei Caneca, quando levou uma garrafada no olho direito.
fonte: G1
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