Em entrevista ao Programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS), afirmou que ainda é cedo para que temas como união homossexual e aborto passem pelo Congresso. Questionado pela jornalista Marília Gabriela, Maia disse que estes assuntos não serão prioridades em 2011.
- O Brasil é um país novo e temos que avançar muito na área de direitos humanos ainda. Temos que permitir que a sociedade possa conviver com esse tipo de questão. Sou militante do PT desde o início e falo de forma tranquila a respeito desses temas. Mesmo para mim, que tenho formação católica - disse o deputado, que afirmou, porém, ser favorável a um plebiscito.
Quanto ao caso envolvendo a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF), que aparece num vídeo recebendo dinheiro, supostamente fruto do esquema de propina do mensalão do DEM no DF, o parlamentar foi categórico:
- Temos bons e maus deputados. Aquelas são imagens fortes, mas não posso orientar meu comportamento pelo que eu vi. Tenho que seguir as orientações da Casa. Já mandei para o Ministério Público Federal, pois temos que fazer cumprir a lei - completou.
Maia afirmou também que está agindo para que o regimento da Casa seja cumprido.
- Estou preocupado em fazer uma agenda positiva. No ano passado foram 298 proposições votadas. Muitas vezes a sociedade não sabe. Eu sou um crítico do Parlamento. Precisamos acreditar que a estrutura política pode mudar. Eu estou convencido que é possível mudar.
O mensalão também foi alvo dos entrevistadores e o deputado confirmou que foram cometidos erros.
- Mas vamos ver pelo lado positivo. Depois do mensalão, produzimos mudanças a partir da legislação, como arrecadação nas campanhas eleitorais.
fonte: gay1
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