quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Inglaterra pode ter casamento gay legalizado

David CameronEm 2005, a Inglaterra reconheceu a parceria civil de homossexuais. A nova demanda por igualdade vem ganhando espaço no país que já estuda proclamar o casamento gay legal, como forma de promover a igualdade entre os gays britânicos. Uma pesquisa recente com 450 mil pessoas adultas chegou ao índice de 1,5% para pessoas que se disseram homossexuais, lésbicas e bissexuais.

Com a escalada do casamento gay em países como Argentina, África do Sul, além de boa parte da Europa, o apoio político ao fim da proibição do casamento gay no Reino Unido tem crescido. Um dos ativistas gays mais influentes da Europa, o inglês Peter Tatchell, escreveu esta semana que a maré está virando e que líderes de diversos partidos já defendem a igualdade com o casamento gay.

O próprio primeiro ministro David Cameron (foto), do Partido Conservador, sinaliza que seu partido está renovado e que entende a importância da matéria. Antes de assumir a cadeira de premier, ele se comprometeu em aprovar o casamento gay. “Acredito de coração e a alma na igualdade: a idéia de preconceito em relação às pessoas com base em sua sexualidade é muito errado e é por isso que eu remeto à parceria civil, por isso que eu disse na conferência do partido que o compromisso com a união é igualmente válido se entre um homem e uma mulher, um homem e uma mulher ou um homem e uma mulher - e é por isso que um governo conservador vai colocar as novas regras em vigor para combater a homofobia e apoiar os casais homossexuais”, afirmou o primeiro ministro no início do ano em entrevista a um portal gay britânico.

Políticos importantes como o prefeito de Londres, Boris Johnson e a conservadora Margot James, ex-vice líder dos tories, já se manifestaram a favor do casamento gay, sem restrições. As pesquisas também apontam que a apoio popular tem crescido. Em uma enquete do Times inglês, 61% disseram que apóiam que casais tem direito igual a terem um casamento e não apenas a parceria civil.

“Pessoalmente, eu não gosto do casamento. Eu divido com as feministas a crítica de que é um legado do sexismo e do patriarquismo. Eu não gostaria de me casar. Mas como um democrata e defensor dos direitos gays, eu apóio o direito dos outros se casarem, se assim desejam”, afirmou Peter Tatchell em teu texto divulgado esta semana.

O que ninguém sabe, porém, é a opinião da rainha...

fonte: Revista Lado A

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