domingo, 25 de abril de 2010

O Sexo dos Padres: os hormônios venceram o celibato

A Igreja Católica não conseguiu mudar a natureza

A sexualidade e o celibato nunca combinaram. O padre gay e o seminarista que transa com uma prostituta em troca de comida nos anos de 1300 nunca foram apenas obra de ficção de Humberto Eco em "O Nome da Rosa."

O problema é que a Igreja Católica desafiou a própria natureza. Tornou-se arma contra os instintos naturais dos homens.

Os seres humanos foram criados para fazer sexo e pronto, no mínimo se masturbar, mas a Igreja Católica quer que os homens não tenham hormônios, lutem contra eles mesmos.

O resultado é bombástico. Sexo entre padres e beatas. Sexo entre seminaristas. Sexo entre padres e coroinhas. Sexo, orações. Sexo, arrependimento. Sexo e missas.

Dentro ou fora dos conventos, padres e seminaristas perdem a luta contra seus hormônios. São vencidos pelo desejo proibido pela Igreja Católica.

Padres vão à saunas gays. No domingo celebram, na segundam celebram o pecado, o melhor de todos eles. Capaz de vencer qualquer um, capaz de ter sido a última tentação se Cristo.

No caso da pedofilia, a impunidade de sempre nos faz pensar que quem protege os agressores talvez tenha tanta culpa quanto eles. Tudo que a Igreja Católica fez até hoje foi fechar os olhos para seus bastidores de sexo e pedofilia.

O problema é que os coroinhas cresceram. A maioria não suportou a idéia do abuso. Outros até viraram suspeitos de extorquir padres (em Alagoas, por exemplo). Foram acostumados a fazer sexo em troca de algum privilégio material.

Sem a cortina de força que a protegeu por centenas de anos, a Igreja Católica agora aparece nua. Despiram inclusive seu mentor, o Papa, mais político do que religioso, mas articulado do que um advogado e, agora, mais chocado do que os próprios fiéis.

A luta do celibato contra os hormônios nunca foi vitoriosa. Venceram os hormônios, os desejos e chegaram ao ponto de virarem caso de polícia. O sexo venceu a Igreja porque é do ser humano.

Muito bem escreveram Rita Lee, Roberto Carvalho e Arnaldo Jabor. Amor é cristão, Sexo é pagão.

fonte: Toda Forma de Amor

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