terça-feira, 23 de março de 2010

Tia de Dourado diz que ele tem trauma de gays por causa de briga com travestis

Segundo sua tia, Dourado teria sido vitima de um ataque, de grupo de travestis. Vítima ou algoz? A polêmica homofobia atribuída às declarações de Marcelo Dourado no ‘Big Brother Brasil 10’ pode ter origem em trauma escondido no passado do lutador. Um episódio envolvendo o gaúcho, um grupo de travestis e a polícia de Porto Alegre (RS) foi revelado por sua tia, Rosângela Pereira, com quem ele morou por mais de 20 anos.

Tia Rô, apelido usado por Rosângela em seu blog, Chovendo no Molhado (www. chovendonomolhado.blogger.com.br), afirma que decidiu divulgar o caso depois que ouviu Dicesar, durante a festa da madrugada de sábado, insinuando que Dourado batia em travestis. “Desconfiei que o Dicesar pudesse já ter ouvido algum boato do passado de Dourado. Mas ele foi a vítima e não vou deixar que ninguém se aproveite disso para prejudicá-lo”, disse Rosângela a O DIA D.

Em relato postado em sua página na Internet, Tia Rô conta que “um ou dois anos antes do ‘BBB 4’” — 2002 ou 2003, portanto, época em que o jogador teria por volta de 29 anos —, no bairro em que moravam, Menino Deus, em Porto Alegre, havia muitos travestis trabalhando nas ruas. Um dia, Dourado e três amigos tiveram problemas com eles. “Eles vinham passando pela esquina de nossa casa, quando foram abordados e agredidos, verbal e fisicamente, pelos travestis que ali faziam seu ponto (...) Os travestis ameaçavam os guris de chamar a polícia, caso não fizessem o que eles queriam (precisa explicar?)”, conta a tia, que garantiu que, em momento algum, os quatro amigos agrediram os travestis.

Em seguida, de acordo com Rosângela, a polícia chegou ao local, abordou Dourado e os outros três de forma violenta e espancou um amigo de infância do ‘brother’, que teve traumatismo craniano. O caso foi resolvido após inquérito que teve Dourado e sua tia como testemunhas, com o afastamento dos policiais envolvidos (Rosângela não quis dizer de qual corporação eram os policiais em questão). Segundo ela, até hoje Dourado sofre um tipo de perseguição desse grupo de travestis.

“Eles espalharam o ocorrido de forma distorcida. Daí se originaram as falsas acusações”, disse a tia. Ela alerta: “O estrago está feito e meu sobrinho, mais uma vez vítima de gente inescrupulosa, está ameaçado sim de morte, já que com esse tipo de grupo não se brinca!”

Em vídeos no YouTube, Dicesar fala mal do gaúcho e diz que adoraria dividir com ele um paredão, pois “ele ia morrer se um gay o tirasse. Ia sair metralhando as ‘bichas’ na rua no dia seguinte”. Para Ivan Penteado, irmão de Dourado, a atitude só fortalece o lutador. “O Marcelo falou bem do Dicesar. Meu irmão tem conduta justa, falar por trás é covardia”, diz.

fonte: O Dia Online

Meio confusa essa história. Não consigo imaginar um grupo de travestis provocando rapazes, nas ruas onde elas prestam os seus “serviços”. Não tem lógica. Vão espantar a freguesia. Que o Dourado é louco, isso eu já sabia, agora que a família dele também era, para mim é uma grande novidade. Eu sou e moro em Porto Alegre, e conheço muito bem o universo das travestis dessa cidade.

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