quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Prefeito argentino sofre pressão para suspender união gay

Mesmo com pressão católica, prefeito de Buenos Aires não deve apresentar recurso sobre casamento gay

prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri Nem bem a juíza de Buenos Aires, Elena Amada Liberatori, autorizou o casamento entre dois homens e a Igreja Católica argentina já caiu matando. Através de nota emitida nesta terça, 23, o Arcebispado da capital da Argentina pediu hoje que o prefeito Mauricio Macri apresente recurso sobre a decisão. Para a cúpula católica, Macri tem a "obrigação de fazê-lo".

"Como o Poder Executivo da Cidade Autônoma de Buenos Aires é a garantia da legalidade na cidade, o prefeito, através do Ministério Público, tem a obrigação de apresentar recurso". Para os bispos, a sentença da juíza é inconstitucional por contrariar a legislação vigente no país, segundo a qual matrimônio é apenas entre homem e mulher.

A decisão de Elena Amada Liberatori foi tomada nesta terça, 23, depois que o casal Damián Ariel Bernath e Jorge Esteban Salazar Capón tentaram registrar sua união em um cartório de Buenos Aires e foram impedidos por conta da orientação sexual.

O prefeito Mauricio Macri já anunciou que não vai tentar suspender a decisão da Justiça.

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