Falta de medicamentes importantes para portadores do vírus Hiv/Aids como Tenofovir e Abacavir, estão em falta na farmácia do Hospital Partenon. Portadores também estão com dificuldades para marcar os exames que contam as células CD4, que revelam a carga viral e são cruciais para o tratamento. Segundo denúncia do Grupo Somos, de Porto Alegre, os pacientes só conseguem marcar o importante exame para o final de abril de 2010.
No final de outubro, mais uma vez, o Rio Grande do Sul apresentou as maiores taxas de incidência de pacientes com Ainds do país. De 2005, quando a taxa era de 32,2 por 100 mil habitantes, em 2005, passou para 43,8 em 2007, colocando o estado em 1º lugar no ranking de maior taxa de incidência da doença no país. Os dados são referentes a 2007, em 2009, o número pode ser ainda maior, já que problemas de falta de medicamento são constantes no Rio Grande do Sul.
Segundo Gustavo Bernardes, advogado e coordenador do SOMOS Comunicação, Saúde e Sexualidade: "além dos números vergonhosos de casos de aids, que revela a falta de investimentos em prevenção à aids, aida temos que entrar no Ministério Público contra o Estado para garantir a assistência aos que já estão doentes de aids". O Grupo SOMOS apresentou denúncia ao Ministério Público Federal e a Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público do RS e busca junto com ao grupo GAPA/RS e representantes do Fórum de ONG/aids do estado se encontrar com Mariângela Simão, Diretora do Departamento de Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, que virá ao Estado na próxima semana.
fonte: Lado A
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