Um memorial móvel com fotos e a história de pessoas que morreram por causa de sua sexualidade ou identidade de gênero nos EUA é levado a diversos eventos pelos participantes da organização não governamental Fundação dos Heróis Gays Americanos. A organização criada em 2008 mantém ainda na internet o histórico de seus mártires. O trabalho é mantido com doações, como a campanha “adote um herói”, além de apoio de outras fundações.
O grupo ainda faz trabalhos educativos e apóia famílias vítimas de crimes de ódio. O fundador Scott Hall foi inspirado depois de saber do assassinato de um rapaz e se sensibilizar com a falta de informação sobre o tema. A idéia é registrar os assassinatos e mostrar o que não aparece na mídia. “Muitas pessoas pensam que o último assassinato foi o do Matthew Shepard” diz ele sobre o assassinato mais famoso dos EUA, acontecido em 1998. No estatuto do grupo, há como missão: “Honrar e lembrar os LGBT vítimas de crimes de ódio, Engajar e informar o público sobre os crimes de ódios contra LGBT e Inspirar a compaixão e a aceitação da diversidade. O site do grupo informa ainda que um gay foi morto a cada 9 dias nos EUA e que 19 estados não tiveram crimes de ódio no país em 2008.
No site, entre 24 perfis de gays, lésbicas e transexuais assassinados, há o caso de Barry T. Winchell (foto), jovem de 21 anos, assassinado por um colega militar em 1999, por ele manter um relacionamento com uma mulher transexual. Winchell foi espancado até a morte com um taco de baseball enquanto dormia. O criminoso pegou prisão perpétua e o caso foi amplamente divulgado na mídia e é lembrado todas as vezes que se discute a vida dos homossexuais nas Forças Armadas nos EUA.
Na campanha “Adote um herói”, o doador colabora com US$24 e pode descrever uma mensagem para a família da vítima e ainda uma foto com a história da pessoa que “adotou”.
No Brasil, o Grupo Gau da Bahia registra o caso com base em relatos da imprensa e mantém relatório em seu site. A cada dois dias, um homossexual é morto no Brasil em razão de sua orientação sexual. O país é líder absoluto de crimes de ódio contra homossexuais.
fonte: Lado A
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