sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Empregadas domésticas e diaristas preferem patrões gays

empregada Se você perguntar a uma empregada doméstica, diarista ou secretária do lar (como elas gostam de ser chamadas) qual tipo de patrão você prefere, um gay ou um heterossexual, principalmente com as que já trabalharam em ambos os lares, a maioria das respostas será: UM PATRÃO GAY.

Preconceitos a parte, a maioria das profissionais alega o excelente relacionamento, humor e alto astral dos empregadores. “Eles são menos estressados, são mais divertidos”, diz Maria Amália que trabalha a pouco mais de um ano para um homossexual em São Paulo, e que já trabalhou em outros lares.

Outras falam que os gays sujam menos a casa, são mais organizados e não tem filhos, o que ajuda. Sirlene Coelho trabalha a mais de dois anos para um homem gay solteiro e diz: “Ele é muito bom, e eu quase não tenho trabalho, deixa tudo muito arrumado, o que mais faço é cozinhar e cuidar das roupas, às vezes na segunda tem alguma bagunça das festinhas do fim de semana”.

Perguntada sobre como reage ao ver parceiros do seu patrão ela respondeu: “No começo fiquei envergonhada, agora não ligo, a vida é dele e ele faz o que quer”.

Maria Amália disse que antes de aceitar o trabalho, tinha certo receio, não sabia ao certo como seria o trabalho, o ambiente, o que lhe esperava, mas aceitou e hoje percebe que os gays são pessoas comuns, iguais a qualquer outra.

O fato é que a atitude dos empregadores diante destes profissionais, que de certa maneira passa a conviver quase diariamente e a lidar com parte de nossa intimidade, é quase um reflexo do respeito que os gays desejam. O preconceito diante dos gays faz com que eles (nem todos) quase que automaticamente respeitem mais as pessoas; e bom humor e descontração também uma característica presença na maioria dos homossexuais, e ajuda também a mudar a visão pré concebida das domésticas e da sociedade.

fonte: Cena G

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