O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, minimizou nesta terça-feira a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que cobrou explicações do Ministério da Educação (MEC) sobre o arquivamento do kit anti-homofobia, desenvolvido na gestão de Haddad no MEC.
No acórdão, o tribunal requer ao MEC que explique as razões técnicas para a o arquivamento do material e informe qual foi a autoridade superior do governo responsável por autorizar o kit. De acordo com o ministro José Jorge, o MEC não soube comprovar, até o momento, qual será a destinação dos kits. Segundo ele, 'não é razoável a alegação de que o material se encontra pendente da análise de sua adequação e utilização'.
Haddad disse estar 'tranquilíssimo' com a situação.
- [O TCU] está pedindo esclarecimentos sobre como o material foi utilizado. O Ministério vai dar esses esclarecimentos.
Para o petista, a questão não deve ser utilizada pelos oponentes na disputa eleitoral.
- A cidade de São Paulo não vai aceitar que o ódio seja fomentado na nossa cidade. Seja contra quem for. A cidade de São Paulo não aceita a violência, seja contra o negro, a mulher ou a comunidade LGBT.
O kit anti-homofobia era um compêndio de material didático (vídeos, CDs, cartilhas) que tinha a intenção de iniciar a educação de crianças entre sete a dez anos sobre a homoafetividade. O material recebeu críticas da bancada evangélica no Congresso e a própria presidente Dilma Rousseff interviu, pedindo o arquivamento do material.
fonte: O Globo
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