A Justiça vai julgar na tarde desta terça-feira (15), um novo recurso apresentado pela defesa do policial militar Cláudio Rogério Rodrigues, que acusa a corporação da PM de tê-lo expulsado da Academia Barro Branco por ele ser homossexual.
De acordo com Cláudio, a corporação apresentou à Justiça "alegações mentirosas" para justificar o afastamento. A PM nega que tenha expulsado o oficial do curso por ele ser gay.
O policial trabalhava como cabo desde 2002 e, em fevereiro de 2009, entrou para a Academia Barro Branco, na zona norte de São Paulo, após ser aprovado para o curso de tenente no vestibular da USP.
Em abril do mesmo ano, o policial disse que foi chamado pelo setor de investigação da academia para responder a algumas perguntas.
Entre outras questões, a corporação quis saber do policial: “Quem faz teatro, na maioria das vezes, é homossexual. Você disse que tem amigos de teatro e frequentemente vai ao teatro. Quais são seus amigos de teatro e, entre eles, quais são homossexuais? E você? É homossexual?”.
O PM, por medo de sofrer represálias, disse que não era gay.
A diretoria da Academia também queria saber do aluno por que, aos 28 anos, ele não estava namorando e com quantas namoradas ele já havia se relacionado. O policial disse que tinha outras prioridades na vida.
fonte: Cena G
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