"Sempre pensei que jamais nenhum juiz do mundo me daria essa sentença", afirma Marcelly Malta Schwarzbold
O Grupo Somos anunciou nesta quinta-feira que uma travesti obteve na Justiça gaúcha o direito de mudar de nome mesmo não tendo efetuado operação para mudança de sexo. Marcelly Malta Schwarzbold, 60 anos, é presidente do Conselho Municipal de Direitos Humanos da prefeitura de Porto Alegre e da ONG Igualdade (Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul), e recorreu à assessoria jurídica do Somos.
O pedido foi feito em novembro do ano passado, e o resultado saiu em 17 de janeiro, informou Marcelly, que agora providencia sua nova documentação.
— Sempre pensei que jamais nenhum juiz do mundo me daria essa sentença — afirmou.
Outro caso semelhante ocorreu em Caxias do Sul, em 2009. Mesmo sem ter feito cirurgia para troca de sexo, Crislaine Cunha Santos obteve o direito de mudar de nome.
fonte: Zero Hora
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