O Comando Militar do Leste divulgou nota na manhã desta segunda-feira (15) em que nega que um militar tenha atirado contra o estudante baleado após a Parada Gay na noite de domingo (14), em Copacabana, na Zona Sul do Rio.
O comando afirma que não há registros de disparos por militares na data do crime e que o local, as pedras do Arpoador, não estão sob a administração do Forte de Copacabana.
Leia a nota do Comando Militar do Leste na íntegra:
"A Seção de Comunicação Social do CML informa que:
- Não foi registrado nenhum disparo de arma de fogo por militares de serviço no Forte de Copacabana, na data de ontem;
- A área onde houve a ocorrência não é área sob a administração do Forte de Copacabana;
- Não existe nenhum tipo de patrulha externa realizada por militares de serviço no Forte de Copacabana, fora da área militar."
Polícia tenta identificar suspeito
A polícia pediu, nesta segunda-feira (15), ao Comando Militar do Leste a lista de todos os militares que estavam em serviço na noite de domingo.
Segundo informações da polícia, o rapaz tinha participado da 15º Parada Gay e estava nas pedras do Arpoador com mais dois amigos, quando foram abordados de forma violenta por agentes uniformizados.
"Os militares teriam chegado ao grupo fazendo ameaças e, então, houve o disparo. Estamos em contato com o Exército para conseguir chegar aos suspeitos, já que a vítima nos disse que seria capaz de reconhecer o responsável pelo tiro", afirma o delegado Alessandro Thiers, da 14ª DP (Leblon), onde o caso foi registrado.
Família suspeita de homofobia
“Ele foi abordado por preconceito. Eles não estavam em área militar”, afirma a mãe do rapaz, que se identificou apenas como Viviane, com medo de sofrer represálias.
Segundo ela, o filho foi atingido na barriga e está internado no Hospital Miguel Couto, onde deverá passar por cirurgia, mas não corre risco de morrer. Ainda de acordo com Viviane, os amigos do rapaz conseguiram fugir e não ficaram feridos.
fonte: G1
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