Por meio de nota, a Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que embarca o estado do Rio de Janeiro, pediu aos eleitores que votem em "quem defendeu e defende o valor da vida desde a sua concepção até o seu termino natural com a morte e, ao mesmo tempo, a família com a sua própria constituição natural". São referências ao aborto e ao casamento gay, cuja legalização é repudiada pela Igreja Católica.
A nota ainda critica o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), editado no governo Lula e que trouxe temas como a descriminalização do aborto. Segundo o texto, "no PNDH-3, a maneira como são tratados vida, família, educação, liberdade de consciência, de religião e de culto, de propriedade em sua função social e de imprensa, revela uma antropologia reduzida".
Embora a nota seja crítica a pontos considerados como um dos fatores que tiraram votos da presidenciável petista Dilma Rousseff, ela faz a ressalva de que "por sua universalidade a Igreja católica não tem partido ou candidato próprios".
Em nota divulgada em 8 de outubro, a CNBB já havia aconselhado os católicos a levarem em conta critérios éticos, como o "o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana" e ressaltado que "é direito - e, mesmo, dever - de cada Bispo, em sua Diocese, orientar seus próprios diocesanos, sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã". Este trecho é destacado pela Regional Leste 1, afirmando ainda que "nós, no Estado do Rio de Janeiro, compartilhamos plenamente também esta orientação".
A questão da descriminalização do aborto e do casamento gay virou polêmica na campanha com os dois candidatos tendo que afirmar serem contrários ao aborto. Dilma chegou a escrever uma carta defendendo a família e se dizendo contra o aborto . Já Serra também disse ser a favor dos direitos civis dos homossexuais, mas que o casamento gay seria assunto da Igreja.
fonte: Extra Online
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