segunda-feira, 29 de abril de 2013

Estados Unidos: Comentarista da ESPN diz que gays não são cristãos

Chris BroussardO mundo machista do esporte foi sacudido no início desta semana com a revelação do jogador Jason Collins, da NBA, que se assumiu gay. Quem também acabou se sacudindo foi comentarista da ESPN, Chris Broussard.

Ao falar durante o programa "Between the Lines" Broussand igualou a homossexualidade a pecado. "Se você vive esse tipo de estilo de vida abertamente, a Bíblia diz que você vai conhece-lo pelos seus frutos. Isso quer dizer, sabe, que isto é pecado" disse o comentarista.

Broussand apimentou ainda mais a mistura perigosa de religião com sexualidade ao dizer que os homossexuais não são cristãos.

"Eu não poderia ver essa pessoa como um cristão porque eu não acho que a bíblia tem essa pessoa (o gay) como um cristão" completou. 

fonte: Toda Forma de Amor

No Brasil, vôlei puxa fila de esportistas que anunciaram homossexualidade

MichaelEnquanto nos Estados Unidos o pivô da NBA Jason Collins quebrou um tabu entre as grandes ligas americanas do esporte ao se assumir gay, no Brasil o vôlei já produziu casos emblemáticos da mesma situação. Em 2011, Michael, do Vôlei Futuro, revelou ser homossexual após ser vítima de ofensas durante jogo da Superliga contra o Sada Cruzeiro. O ex-jogador Luiz Cláudio Alves da Silva, o Lilico, que morreu em 2007, em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC), também declarou sua orientação sexual na década de 90. Ele disse que não convocado para a Olimpíada de Sydney, em 2000, por ser gay.

A americana Stacy Sikora, que atuou na Superliga Feminina entre 2010 e 2012, também pelo Vôlei Futuro, admitiu ser gay no ano passado. Outro anúncio recente entre brasileiros foi o da goleira da Seleção de handebol, Mayssa Pessoa, que disse no período da Olimpíada de Londres ser bissexual.

Na WNBA, versão feminina da liga de basquete, as americanas Seimone Augustus, Brittney Griner se encaixam no mesmo quadro de Collins. Ex-jogador da NFL, o jamaicano Kwame Harris também assumiu ser homossexual, mas fez o anúncio depois de sua aposentadoria, em 2008. Na época, ele disse que pretendia incentivar outros atletas a tomarem a mesma atitude.

No ano passado, o campeão de boxe Orlando Cruz assumiu ser gay. Na época, ele publicou uma nota em que disse querer ser verdadeiro consigo mesmo e que pretendia se tornar 'o melhor modelo possível para crianças que veem o boxe como um esporte e uma carreira profissional'.

fonte: Extra

“Não acho que a família brasileira queira ver um beijo gay na TV”, diz ator Thiago Fragoso

Thiago FragosoThiago Fragoso foi escalado para viver o próximo personagem homossexual da novela das 21h, "Amor à Vida", da TV Globo. Durante um evento em São Paulo, o ator revelou mais detalhes sobre o papel e declarou que a principio não há nenhuma intenção de um "beijo gay" na trama.

> Mateus Solano será um gay mau-caráter na próxima novela das 21h
> Danielle Winits será barriga de aluguel de casal gay em Amor à Vida

"[A novela] vai discutir um casal homossexual, que quer ter um filho. Então, eles vão misturar um material genético e fazer uma inseminação em uma barriga de aluguel", declarou Thiago, que fará par com Marcello Antony na história escrita por Walcyr Carrasco.

"A gente quer discutir essa nova família brasileira, porque não acho que a família brasileira, conservadora na sua maioria, queira ver um beijo gay agora. Não sei se é o caso de a gente mostrar", afirmou o ator em entrevista ao IG.

Apesar de acreditar na rejeição do beijo gay pelo público, Thiago garantiu que não teria problema nenhum em gravar a cena.

"É um beijo, só que com um homem. Como são com dois atores, vamos ter que nos preparar para isso, treinar para perder pudores, para não deixar questões pessoais influenciarem na cena. Então, se fosse o caso, eu acharia super legal, sim. Não teria nenhum problema com isso", concluiu.

"Amor à Vida" entrará no lugar de "Salve Jorge" com estreia prevista para o dia 20 de maio.

fonte: A Capa

Santa Catarina: Corregedoria-Geral da Justiça autoriza casamento entre pessoas do mesmo sexo

Com decisão, casais podem formalizar casamento em cartórios civis. Corregedoria-Geral da Justiça divulgou decisão nesta segunda-feira (29).

casamento gay maosA Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) de Santa Catarina autorizou a partir desta segunda-feira (29) a formalização da união civil entre pessoas do mesmo sexo. Com a decisão, casais homoafetivos podem registrar a união em cartórios de registro civil. De acordo com a entidade, o registro poderá ser realizado sem a observância da limitação de gênero que impõe a legislação, mas ambos precisam residir no estado.

“A partir de agora, o serviço notarial e de registro estará autorizado a dar normal seguimento às habilitações para casamento, independentemente do sexo dos contraentes”, afirmou o juiz-corregedor Davidson Jahn Mello, responsável pelo Núcleo IV – Serventias Extrajudiciais da CGJ.

De acordo com Alexsandro Postali, coordenador do núcleo extrajudicial da Corregedoria, o pedido foi feito pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) há três semanas. "Há outros estados que também autorizaram, como Alagoas e São Paulo. Porém, para registrar o casamento em Santa Catarina é necessário que ambos morem no estado", explicou Postali.

A decisão amplia a interpretação do artigo 629 do Código de Normas da CGJ, que permite a união estável desde 2011. A deliberação teve como base a do Supremo Tribunal Federal, que julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.277 e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 132, somado à recente decisão do Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial n. 1.183.378-RS, que afastou a exigência de diversidade de sexos e determinou o prosseguimento de processo de habilitação para casamento civil entre pessoas do mesmo sexo naquele Estado.

“Esta decisão mostra que a Corregedoria-Geral da Justiça encontra-se atenta aos desdobramentos das decisões jurisdicionais que tratam do tema. Com isso, Santa Catarina alinha-se ao decidido em diversos Estados e passa a permitir que cada vez mais pessoas tenham acesso à cidadania”, afirmou o desembargador Vanderlei Romer, corregedor-geral da Justiça.

fonte: G1

Rogéria detona: “Ninguém vira gay. Você nasce gay.”

Artista criticou Feliciano e elogiou Thammy e Daniela Mercury

RogériaSem pudores ou hipocrisia, como lhe é de costume, Rogéria falou ao “Ego” sobre os recentes temas que movimentaram o universo arco-íris, como Marco Feliciano e Daniela Mercury, e contou como foi a aceitação de sua homossexualidade.

“Eu tive uma mãe maravilhosa que, aos 3 ou 4 anos, já sabia o que eu era. Porque ninguém vira gay. Você nasce gay. Por isso que digo que não gostaria de viver a minha juventude gay agora, nesses tempos terríveis de Marco Feliciano. O mundo era muito melhor na minha época”, afirmou a artista.

Rogéria teme, como todos os LGBT, a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) nas mãos de Feliciano. “Ele é um horror! Estamos caindo em uma cilada muito grande com esse cara à frente de uma comissão tão importante. O que é ele falando sobre Mamonas Assassinas, gays e tudo o mais? Ele é louco! Estamos caindo em uma cilada. Na minha época não tinha isso”.

A entertainer, que estreia em maio um programa de entrevistas no Canal Brasil – o “Com Frescura” – elogia Thammy Miranda (“está maravilhosa e mostrando para todo mundo do que é capaz”) e a saída do armário de Daniela Mercury (Daniela também arrasou, e ainda chamou a outra de esposa. Achei de uma coragem incrível!).

fonte: ParouTudo

Minas Gerais: Empresa pagará indenização a cozinheiro gay criticado por funcionário evangélico

Mais uma vitória na Justiça quando se trata de ofensas a funcionários homossexuais. O último caso aconteceu em Minas Gerais, onde um cozinheiro gay foi criticado por um funcionário evangélico durante o trabalho.

Na ação, o cozinheiro afirmou que era vítima de ofensas e injúrias partidas de um funcionário do almoxarifado que, por ser evangélico, dizia não aceitar a orientação sexual em termos chulos.

Segundo o depoimento, o tratamento homofóbico teria ocorrido diante de outros colegas e estaria registrado pelo circuito interno de vídeo da empresa.

O cozinheiro disse ainda que o gerente de compras também o discriminava e que os seus superiores hierárquicos nada fizeram em relação ao ocorrido. Sendo assim, a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho mineira condenou a empresa a pagar uma indenização de 6 mil ao funcionário.

A Justiça entendeu que houve uma conduta negligente da empresa, deixando um funcionário exposto a condições discriminatórias sem tomar nenhuma atitude, caracterizando dessa forma a sua culpa.

fonte: A Capa

Estados Unidos: Jason Collins se torna primeiro atleta de grande equipe esportiva a assumir ser gay

Jogador de 34 anos se torna o primeiro atleta em atividade nas principais ligas dos EUA a assumir ser gay: 'Estou feliz em começar essa conversa'

Jason Collins 02O veterano pivô Jason Collins decidiu assumir a homossexualidade nesta semana, aos 34 anos. Atualmente no Washington Wizards, da Conferência Leste da NBA, o jogador fez a revelação em uma entrevista à revista norte-americana “Sports Illustrated”, que será lançada no próximo dia 6 de maio. Com isso, Collins se tornou o primeiro jogador em atividade na história das principais ligas profissionais do país a assumir ser gay. Em 2007, John Amaechi revelou ser gay após ter se aposentado e, desde então, defende a igualdade sexual no esporte.

- Sou um pivô de 34 anos da NBA. Sou negro. E sou gay. Não tinha a intenção de ser o primeiro atleta assumidamente gay a jogar em uma grande liga americana. Mas agora que sou, estou feliz em começar essa conversa. Não desejava ser a criança do colégio a levantar a mão e dizer: “Eu sou diferente”. Mas ninguém fez, então estou levantando minha mão - disse o atleta à revista.

O jogador do Wizards revelou detalhes de sua trajetória até se aceitar e se assumir gay. Collins contou ter namorado com mulheres, noivado e ter feito planos de casar e ter filhos. Mas não conseguiu fugir de sua verdade. O apoio de uma tia (Teri) foi fundamental nesse processo. 

- A reação dela me surpreendeu. "Sei que você é gay há anos", ela disse. A partir daquele momento, fiquei confortável com a minha pele. Na presença dela, ignorei a minha própria censura pela primeira vez. Ela me deu apoio. O alívio que senti foi uma doce libertação. Imagine você em um forno, assando. Alguns de nós sabem e aceitam a própria sexualidade imediatamente e alguns de nós precisam de mais tempo para assar. Eu deveria saber... assei por 33 anos - desabafou. 

Na temporada 2012-2013 da NBA, Collins disputou 32 partidas pelo Boston Celtics. Mas durante a competição, foi negociado para o Washington Wizards, em troca do armador Jordan Crawford, em uma troca que também envolveu o brasileiro Leandrinho. Nos Wizards, Collins atuou seis vezes até o momento. Ele está em sua 12ª temporada na NBA e já passou por times como New Jersey Nets, Memphis Grizzlies, Minnesota Timberwolves, Atlanta Hawks.

NBA e Wizards se pronunciam sobre o assunto
O comissário da NBA, David Stem, comentou sobre a decisão do jogador de revelar sua opção sexual. Em uma nota publicada no site, o dirigente apoiou e elogiou Jason.

- Nós conhecemos a família Collins desde que Jason e Jarron (irmão gêmeo) ingressaram para a liga em 2001, e eles têm sido exemplares. Jason tem sido muito respeitado por seus companheiros de equipe ao longo de sua carreira. Estamos orgulhosos que ele tenha assumido a posição de liderança em uma questão tão importante - disse.

O Washington Wizards também se pronunciou sobre o assunto com uma nota em sua página oficial. O presidente do time deixou claro que está orgulhoso do pivô e apoia a decisão de tornar pública sua homossexualidade.

- Estamos extremamente orgulhosos de Jason e apoiamos a sua decisão de viver a sua vida com orgulho e abertamente. Ele tem sido um líder dentro e fora das quadras e um excelente companheiro de equipe ao longo de sua carreira na NBA. Essas qualidades vão continuar a serví-lo como jogador e como exemplo positivo para as outras pessoas de todas as orientações sexuais - disse o presidente do time Ernie Grunfeld.

fonte: globoesporte.com

Ricky Martin sobre gays: “Querem demonizar a nossa condição”

O cantor acredita que a união civil entre pessoas do mesmo sexo é um direito

<font color=red><b>THIS PHOTO NO USA/NO MEX/NO ARGENTINA</b></font> R.MARTIN EN GALA BENEFICARicky Martin citou a legalização do casamento entre homossexuais no Brasil como referência de aceitação dos direitos humanos, durante uma entrevista ao News Limited.

Na ocasião, questionaram o que ele pensava sobre o casamento gay ainda não ter sido aceito na Austrália. Entre outras coisas, Ricky disse que essa conquista parece um passo inevitável para os australianos e chega a fazer uma previsão sobre como esse assunto será lembrado no futuro.

"Em 10 anos, nós vamos estar rindo disso tudo, sem dúvidas, justamente pelo simples fato de estarmos debatendo algo tão básico. Justiça para todos é inevitável", disse o artista.

O cantor tentou, de certa forma, persuadir os políticos australianos a seguir o mesmo exemplo da Nova Zelândia e do parlamento francês, que validaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo nas últimas semanas.

"Nós somos seres de amor, mas, infelizmente, várias doutrinas dizem que esse caminho não está certo, querem até demonizar a nossa condição. Mas olhem o que está acontecendo em países como Argentina, Brasil, Uruguai, França e, ao longo da última semana, Nova Zelândia", disse.

O artista assumiu a homossexualidade em 2010, através de um comunicado em seu site. Ricky manteve, durante anos, um relacionamento estável com o seu namorado, possui dois filhos e, agora, se diz completamente pleno em sua carreira.

"A legalização do casamento gay não tem a ver com fé ou religião, é um direito dos seres humanos. Necessidade é a oportunidade de olhar nos olhos dos meus filhos e dizer: 'Este é o meu marido e esta é a nossa família'. A auto-estima tem a ver com dignidade e respeito", acrescentou.

Ricky Martin acredita que quando chegar o dia em que a Austrália e todos os outros países aceitarem o casamento gay, ele vai poder comemorar essa vitória junto com todos os seus amigos australianos.

"Oh, meu Deus, quando acontecer isso na Austrália, não importa onde eu estarei, eu vou pegar o primeiro avião e vou vir para cá para celebrar", disse o cantor.

fonte: Ofuxico

domingo, 28 de abril de 2013

Japão: Parada gay reúne 3 mil pessoas na capital

Ativistas passaram pelas ruas de Tóquio, neste domingo (28). Ato no Japão recebeu o nome de 'Orgulho do arco-íris de Tóquio'.

Cerca de 3 mil pessoas participaram de parada gay neste domingo (28), em Tóquio, no Japão. Os ativistas realizaram o chamado "Tokyo Rainbow Pride", que significa "orgulho do arco-íris de Tóquio", com a presença de gays lésbicas e simpatizantes pelo bairro de Harajuku.

Parada Gay Toquio 2013 01
Parada Gay Toquio 2013 02
Parada Gay Toquio 2013 03
Parada Gay Toquio 2013 04

fonte: G1

sábado, 27 de abril de 2013

Colômbia: Silêncio do governo prejudicou lei de casamento gay

Influência da Igreja e divisão na sociedade ajudaram a derrubar projeto

Colombia Ativistas protestam em frente ao CongressoNa mesma semana em que o Senado da Colômbia discutia um projeto de lei que reconheceria o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ativistas de direitos humanos já pensavam no próximo passo jurídico a tomar diante de uma derrota iminente. A previsão se cumpriu na última quarta-feira: depois de dois adiamentos e muitos protestos, a iniciativa foi vetada no Congresso por 51 votos a 17, contrastando com a onda favorável ao tema em outros países. A Colômbia reflete um caso particular: além da resistência da Igreja Católica e dos setores conservadores, o projeto se deparou com o silêncio do governo, que não se manifestou sobre o tema, nem comprou a briga com a oposição. O empenho governista fez toda a diferença para o avanço dessa legislação este mês no Uruguai e na França. Mas o fracasso não se atém ao âmbito político: para analistas, ele reflete uma sociedade também dividida.

Desde 2007, a Colômbia reconhece um tipo de união civil que garante aos casais do mesmo sexo alguns direitos civis e patrimoniais, mas sem o conceito de casamento, nem o direito à adoção de crianças. Nos últimos 13 anos, sete projetos que ampliariam as garantias aos homossexuais foram barrados na Justiça. Esta semana, pela primeira vez se votou um projeto que alteraria a definição de casamento, na Constituição, de união entre homem e mulher para união entre duas pessoas, sem distinção de sexo. Na ocasião, uma pesquisa realizada pelo jornal colombiano “El Espectador” apontava que 45% dos colombianos seriam contrários à aprovação do casamento homossexual.

- A influência do conservadorismo da Igreja nos costumes sociais e nos assuntos de Estado ainda é muito forte. Parte da sociedade não se mostra preparada para apoiar um projeto desse tipo, apesar de que já há muitos modelos familiares que fogem do tradicional homem-mulher. E as elites políticas tampouco têm acompanhado essas mudanças — explicou ao GLOBO Fabián Sanabria, diretor do Instituto de Antropologia e História da Colômbia.

Argentina, Uruguai e a Cidade do México enfrentaram debates parecidos antes de legalizar o casamento homossexual. O descompasso entre o avanço das leis e a aceitação da sociedade provocou discussões fervorosas de ambos os lados. No caso da Colômbia, a divisão começa na própria classe política. Na votação, o senador Roberto Gerlein, da bancada conservadora, reconheceu que o Estado é laico, mas afirmou que “a população representada por ele não é” e, por isso, não votaria a favor de um tipo de união “contrário a seus princípios”.

Suposta prioridade a negociação com as Farc
Do outro lado, os defensores do projeto de lei acusam o governo de não fomentar o debate.

- O governo ficou dentro do armário. (O presidente Juan Manuel) Santos quer ficar bem com todos. Como é um tema que divide a sociedade, não quis polêmicas, mesmo dominando a coalizão no Congresso - disse ao GLOBO a vereadora de Bogotá Angélica Lozano, do movimento Progressistas.

O projeto foi apresentado em 2011 pelo senador Armando Benedetti, do Partido Social de União Nacional. Para ele, o desfecho já era esperado:

- O Congresso continua sendo cavernícola. Insiste nos argumentos de sempre, na lei de Deus, e onde fica a defesa dos direitos das minorias?

Para o senador, o governo não teria apoiado o projeto, também, para não prejudicar as negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), retomadas esta semana.

- A Igreja está muito envolvida nas negociações. Para o governo não conviria desagradar-lhe - diz.

Os ativistas vão recorrer à Corte Constitucional.

fonte: O Globo

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...