Houve um tempo que o roqueiro Kurt Cobain achava que ele era gay.
O vocalista do Nirvana, que cometeu suicídio em 1994, costumava andar com as garotas no ensino médio e as pessoas pensavam que ele era gay.
“Até eu achava que eu era gay”, disse o cantor em entrevista descoberta como parte da série “Blank on Blank”, produzida pelo canal americano PBS.
“Eu achei que essa fosse a solução dos meus problemas. Apesar de nunca ter experimentado, tinha um amigo gay, e então minha mãe não me deixou mais ser amigo dele, porque ela era homofóbica”, Cobain desabafou. “Foi devastador porque finalmente eu encontrei um amigo homem que eu podia abraçar e trocar carinho, e nós falávamos sobre muitas coisas. Eu não podia mais sair com ele”.
O cantor disse ainda que a separação de seus pais na infância foi outro ponto que o abalou profundamento. Ele “se sentia tão diferente e tão louco” que as pessoas basicamente o deixavam sozinho na época de colégio. “Eu sempre pensei que ele votariam em mim como o mais provável de atirar e matar todos no baile do colégio”, confessou.
Cobain lutou contra o vício em drogas, em especial a heroína, e a depressão durante os últimos anos de sua vida, assim como com as dificuldades de lidar com sua fama, imagem pública e as pressões à sua volta e da mulher Courtney Love. Ele foi encontrado morte, com 27 anos, com um tiro na cabeça no dia 8 de abril de 1994, em Seattle, nos EUA.
Confira a entrevista de Kurt Cobain descoberta pelo canal PBS:
fonte: Pheeno
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