sábado, 29 de dezembro de 2012

Durona e lésbica assumida, primeira mulher a lutar no UFC não vê MMA na TV porque namorada não deixa

Liz CarmoucheO nome de Liz Carmouche tem tudo para ficar marcado na história do MMA. A lutadora participará em 23 de fevereiro, contra Ronda Rousey, da primeira luta entre mulheres no UFC. Além disso, ela é o primeiro caso de atleta assumidamente homossexual no principal evento de MMA do mundo. Tudo isso a torna uma referência no esporte. Por isso, nada melhor do que ela para dar um palpite sobre o principal combate do próximo sábado, entre o brasileiro Júnior "Cigano" dos Santos e Cain Velasquez, pelo título dos pesos pesados, certo? Errado.

- Não sei responder... Eu não vejo muito MMA em casa, minha namorada não deixa que eu veja. Nem temos TV a cabo para assistir às lutas. A gente assiste mais a filmes - confessa ao GLOBO Liz, que está em Las Vegas para a promoção de sua estreia no UFC.

Para burlar a restrição em casa, Liz, de 28 anos, passa por um sufoco.

- Eu tenho que roubar o controle da televisão da casa dos pais da minha namorada para poder ver as lutas - conta, sorrindo.

Nascida no Japão, Liz foi aos 20 anos de mudança para os Estados Unidos, terra natal dos pais, já com o desejo de ingressar na Marinha americana. No Iraque passou parte dos cinco anos de sua vida militar e foi lá que aprendeu MMA, que é hoje sua profissão.

Além do cartel de sete vitórias e duas derrotas, Liz dá aulas de luta para meninas de 4 a 17 anos em San Diego, na Califórnia. Mas engana-se quem pensa que a vida de Liz restrige-se a socar e chutar suas adversárias.

- Eu gosto de pintar. Faço alguns grafites, geralmente abstratos, e aproveito para decorar minha casa. Nunca vendi minhas pinturas, mas, pelo menos, economizo na decoração - conta a lutadora, que teve a quem puxar: seu pai é militar e sua mãe é artista, atualmente trabalhando com fotografia e joias.

fonte: O Globo

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