Servidores que atendem denúncias foram capacitados para esses casos. Maioria dos agressores conhecia as vítimas de homofobia.
A partir do início de agosto os boletins de ocorrências registrados em Belém terão novos itens que devem ajudar a identificar os casos de homofobia. Nome social, orientação sexual e identidade sexual das vítimas serão registrados nos atendimentos realizados na Divisão Especializada no Combate a Crimes Discriminatórios.
A medida é comemorada pelos grupos de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais (GLBT) da capital paraense. “A mudança no Sistema foi uma das primeiras e mais importantes medidas adotadas no sentido de garantir a criação de um indicador que se aproxime da realidade e possa combater esta mazela que nos assola”, destacou a representante do movimento LGBT no Pará, Bruna Lorrane.
De acordo com as denúncias encaminhadas ao governo federal em 2011 pelo Pará, 61,9% dos agressores da comunidade GLBT no Pará conheciam as vítimas e 43,9% se diziam heterossexuais.
Polícia do Pará se capacita para receber denúncias sobre homofobia
A partir da próxima semana, os atendentes do disque denúncia do Pará estarão aptos para receber informações sobre homofobia e crimes discriminatórios. Os servidores passaram por uma capacitação nesta quinta-feira (26).
“Muitos casos de violência não são denunciados. A partir de agora, a vítima terá a certeza de que receberá um atendimento de qualidade e será bem orientada”, declara Bruna Lorrane, representante do movimento LGBT.
A capacitação faz parte do Plano Estadual de Segurança Pública e Combate a Homofobia. Além de policiais civis, policiais militares, bombeiros, servidores do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) participarão do treinamento.
fonte: G1
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