Depois de a Apple enfrentar a ira de associações judaicas por causa de um aplicativo do iTunes que ajudava a "descobrir" quem era judeu, agora é a vez de a Google ir para a berlinda. Um aplicativo para celulares que rodam o sistema operacional Android na França é acusado de homofobia. "O meu filho é gay?" se propõe a ajudar mães e pais de adolescentes a "encontrar a verdade". Por meio de perguntas como "Ele gosta de futebol?", "Ele lê revistas e jornais esportivos?", "Ele gosta de cantoras divas?" ou "Ele passa muito tempo penteando os cabelos?", o aplicativo vem sendo atacado por associações de defesa das minorias sexuais.
- Se o resultado é gay, apresenta-se como uma catástrofe. Se não é, é um alívio - criticou Louis-Georgs Tin, do Comitê Idaho (International Day Against Homophobia), citado pela Agence France Press. - Trata-se de um instrumento idiota e odioso, com perguntas caricaturais destinado a atacar os homossexuais.
"Ele gosta de se vestir bem?", "Ele tem uma melhor amiga?" e "Ele já brigou na rua?" são outras das perguntas entre as 20 incluídas pelos desenvolvedores, que não foram localizados para comentar as acusações de homofobia e incitação ao ódio. Quando o aplicativo sobre localização de judeus foi atacado, também na França, a Apple logo o baniu da sua loja virtual. A Google ainda não se pronunciou sobre o caso, e não se sabe se a gigante americana pretende bloquear a venda do aplicativo.
fonte: O Globo
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