Seis pessoas detidas na manifestação pró e contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) neste sábado na avenida Paulista já foram liberadas, de acordo com nota divulgada na noite deste sábado pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.
A polícia levou os defensores de Bolsonaro para a delegacia suspeitos de ter ficha de crimes de racismo. Alguns dos detidos traziam a palavra "skinhead" na camiseta.
Houve tumulto durante a manifestação e a Polícia Militar foi acionada para fazer um cordão de isolamento e evitar o confronto entre os grupos pró e contra Bolsonaro.
Segundo a delegada titular da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), Margarette Barreto, as investigações continuam, mas ela não confirmou a participação dos detidos em outros casos de intolerância.
Aproximadamente 150 pessoas participaram dos protestos, de acordo com a Polícia Militar.
Polêmica
No mês passado, ao humorístico "CQC", Jair Bolsonaro respondeu à cantora Preta Gil como ele reagiria se seu filho se apaixonasse por uma negra.
"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu."
No dia seguinte, o parlamentar disse que se confundiu: achou que a pergunta se referia a um hipotético caso homossexual de um de seus filhos, e não a um romance com uma mulher negra.
Depois, voltou à carga contra os gays em várias ocasiões --disse "se lixar para esse pessoal aí".
fonte: Folha.com
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