O governador do estado mexicano de Jalisco, Emilio González, confessou hoje ser contra os matrimônios entre casais do mesmo sexo, tipo de união legalizada em dezembro de 2009 na capital do país.
Durante a inauguração da 2ª Cúpula Ibero-americana da Família, organizada pela Universidade do Valle de Atemajac, González disse que, para ele, um matrimônio deve unir "um homem e uma mulher", considerando que as relações gays lhe dão "asco".
O governador, que pertence à ala mais conservadora do Partido Ação Nacional (PAN, de direita), já esteve envolvido em inúmeras polêmicas sobre diferentes temas.
A última ocorreu quando foi acusado de chegar embriagado à casa do ex-reitor da Universidade de Guadalaja Raúl Padilla, com quem mantém divergências por conta de um orçamento destinado ao setor.
Ele também foi duramente criticado quando, há dois anos, anunciou a doação de US$ 8 milhões para financiar o Santuário dos Mártires e, logo depois, voltou atrás na decisão ao ser acusado de desviar recursos do governo para obras religiosas.
Nos primeiros seis meses da nova medida, a Cidade do México contabilizou quase 400 uniões entre pessoas do mesmo sexo -- das quais 53% foram entre homens e 47% entre mulheres.
Embora os casamentos entre homossexuais no México possam ser celebrados apenas na capital, após decisão da Suprema Corte, anunciada em agosto passado, todos os demais estados devem reconhecer tal matrimônio.
fonte: UOL
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