sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Exposição revela que sexo gay era praticado há 27 mil anos atrás

Mostra ‘Sexo na Pedra’ revela pela primeira vez o sexo na pré-história

sexogayprehistoriaA liberdade sexual vem da pré-história. É o que vai mostrar uma exposição organizada pelos pesquisadores do maior sítio arqueológico do mundo, o de Atapuerca, na Espanha.

As inscrições rupestres encontradas pelos arquiólogos indicam que o sexo homossexual era comum no Paleolítico e que o homem pré-histórico era adepto de um verdadeiro "Kama Sutra".

Uma gravura sobre uma placa de pedra da caverna francesa de La Marche mostra o que parece ser uma mulher tendo relação com outra. Também em La Marche, uma placa de 12 mil anos contem desenhos de dois homens fazendo sexo anal.

Numa outra caverna de pedra calcária em Dordogne, os desenhos revelam duas mulheres com pernas entrelaçadas na posição conhecida como tesoura sendo datada de 27 mil anos atrás.

Outras peças mostram vários casais de lésbicas nas margens do Reno. Numa delas, de 12 mil anos atrás, duas delas aparecem esfregando os seios em atittude amorosa.

Os estudos arqueológicos são considerados homofóbicos por não tratarem da homossexualidade na pré-história. Dessa vez tudo mudou. "Quase não existem estudos e os congressos não tratam do tema. Entretanto, os primeiros Homo Sapiens que chegaram na Europa eram anatômica e cerebralmente igual a nós" explica o coordenador de cavernas pré-históricas de Cantabria, na Espanha, Marcos García Díez.

Um verdadeiro "Kama Sutra"
A mostra "Sexo na Pedra" revela que nossos ancestrais eram adeptos de um verdadeiro "Kama Sutra" no Paleolítico. As gravuras mostram sexo com animais, sexo a três, voyerismo, masturbação, sexo oral e uso de vibradores, além da abertura para relações homossexuais.

A exposição estreia em setembro na sede da Fundação Atapuerca, em Ibeas de Juarros (Burgos), ao norte da Espanha, e vai até 2011.

"Se nos vincularmos a etnografia, e olharmos para os grupos primitivos atuais, a homossexualidade existe. No Paleolítico existia também, mas não se era estudada por uma questão de mentalidade porque ficamos fixos com a idéia de família na cabeça. Creio que dentro de 10 ou 15 anos se falará disso com naturalidade" ressalta Diez.

fonte: Toda Forma de Amor

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