Ela foi impedida de viver com as filhas por causa da orientação sexual
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) concluiu que a justiça do Chile discriminou a juíza Karem Atala ao negar a custõdia das suas filhas considerando para isso ela ser lésbica e viver com outra mulher.
O caso aconteceu em abril de 2004. Para a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Superma Corte do Chile não agiu com imparcialidade e nem garantiu o acesso da magistrada à justiça.
A OEA determinou que o Estado deve ressarcir o dano causado. "O governo não pode discriminar ninguém por sua origem ética, crença religiosa ou orientação sexual e, ao mesmo tempo, deve-se proteger os direitos dos filhos" ressaltou a ministra Ena Von Baer.
"Como advogados de Karen Atala tentamos uma negociação com o Estado durante dois anos querendo chegar a um acordo e isso não foi possível" disse o advogado Jorge Contesse.
"É uma reinvidicação de forma geral para todas as lésbicas, para todas as mulheres lésbicas que são mães e para toda a comunidade" ressaltou a historiadora Emma de Ramón, a mulher da juíza Karen Atala.
fonte: Toda Forma de Amor
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