Segundo a polícia, 340 mil manifestantes protestaram pelas ruas da capital antes de se reunirem na Torre Eiffel
Milhares de pessoas tomaram as ruas de Paris neste domingo para protestar contra o plano do presidente François Hollande de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A polícia calcula que cerca de 340 mil manifestantes marcharam de três pontos diferentes da capital em direção à Torre Eiffel, onde se reuniram ao final da tarde. Os organizadores do evento, apoiados pela Igreja Católica e pela oposição de direita, estimaram em 800 mil os manifestantes.
Cinco trens de alta velocidade e 900 ônibus foram reservados para trazer manifestantes de cidades do interior para a capital, alguns antes do amanhecer.
- Ninguém esperava isso dois ou três meses atrás - disse Frigide Barjot, uma comediante que lidera o grupo "Demo para Todos" que ela descreveu como "multicultural, multirreligioso e multisexual".
Fortemente apoiado pela hierarquia católica, ativistas mobilizaram políticos conservadores, muçulmanos, evangélicos e até mesmo homossexuais que se opõem ao casamento gay.
- Queremos que este projeto de lei para ser retirado - afirmou Patricia Soullier, uma das organizadoras de protesto.
Legalizar o casamento gay — “casamento para todos” — era promessa de campanha do presidente François Hollande, um socialista, mas ela tem se mostrado complicada e divisiva na França, que é uma república secular, mas permanece essencialmente um país católico, mesmo que poucos frequentem a igreja. Hollande prometeu aprovar a medida no primeiro ano no cargo, e o projeto de lei será levado ao Parlamento até o fim deste mês.
Hollande, entretanto, irritou os opositores do casamento homossexual ao evitar o debate público sobre a reforma, que a ministra da Justiça, Christiane Taubira, descreveu como "uma mudança na civilização".
O apoio ao casamento gay na França caiu cerca de 10 pontos percentuais desde que opositores começaram a se mobilizar, chegando aos 55%. E, de acordo com pesquisas, menos da metade dos entrevistados aprovavam a adoção de crianças por homossexuais.
Sob esta pressão, os legisladores desistiram do plano de permitir que lésbicas tivessem acesso à inseminação artificial.
Casamentos entre pessoas do mesmo sexo são legais em 11 países, incluindo a Bélgica, Portugal, Holanda, Espanha, Suécia, Noruega e África do Sul, bem como em nove estados dos EUA e Washington DC.
fonte: O Globo
BANDALHOS: não se preocupam em construir uma sociedade sustentável (média de 2.1 filhos por mulher)... criticam a repressão dos Direitos das mulheres… e em simultâneo, para cúmulo (!!!),… defendem que se deve aproveitar a 'boa produção' demográfica proveniente de determinados países [aonde essa 'boa produção' foi proporcionada precisamente pela repressão dos Direitos das mulheres - tratadas como uns 'úteros ambulantes']… para resolver o deficit demográfico na Europa(!).
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DIREITOS DAS CRIANÇAS: quando se fala em Direitos das crianças, há que olhar também para o seguinte: muitas crianças hão-de querer ter a oportunidade de vir a ser pais!
Dito de outra maneira: não está em causa ter (ou não ter) acesso a 'isto ou aquilo'... mas sim, o facto da sociedade não poder estar a IMPOR BLOQUEIOS EMOCIONAIS: leia-se, ao não legalizar as famílias monoparentais (a masculina em particular) a sociedade está a fazer com que uma faixa (de certa forma significativa) da população masculina não tenha filhos.
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UMA QUESTÃO A LEVANTAR:
- O Direito de ter filhos em Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas!
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Ainda há parolos que acreditam em histórias da carochinha... mas há que assumir a realidade:
- Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas apenas os machos mais fortes é que possuem filhos.
- No entanto, para conseguirem sobreviver, muitas sociedades tiveram necessidade de mobilizar/motivar os machos mais fracos no sentido de eles se interessarem/lutarem pela preservação da sua Identidade!... De facto, analisando o Tabú-Sexo (nas Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas) chegamos à conclusão de que o verdadeiro objectivo do Tabú-Sexo era proceder à integração social dos machos sexualmente mais fracos; Ver http://tabusexo.blogspot.com/.
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Concluindo:
- Nas Sociedades Tradicionalmente Poligâmicas é natural que sejam apenas os machos mais fortes a terem filhos,no entanto , as Sociedades Tradicionalmente Monogâmicas têm de assumir a sua História: não podem continuar a tratar os machos sexualmente mais fracos como sendo o caixote do lixo da sociedade!... Assim sendo, nestas sociedades, numa primeira fase, deve ser possibilitada a existência de barrigas de aluguer {úteros artificiais – deve ser considerado uma Investigação Cientifica Prioritária!…} para que, nestas sociedades {a longo prazo} os machos (de boa saúde) rejeitados pelas fêmeas, possam ter filhos!
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Nota 1: Incompetência sexual não significa inutilidade... de facto, os machos mais fracos já mostraram o seu valor: as sociedades tecnologicamente mais evoluídas... são sociedades tradicionalmente monogâmicas!
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Nota 2: Hoje em dia, por um lado, muitas mulheres vão à procura de machos de maior competência sexual, nomeadamente, machos oriundos de sociedades tradicionalmente Poligâmicas: nestas sociedades apenas os machos mais fortes é que possuem filhos, logo, seleccionam e apuram a qualidade dos machos.
Por outro lado, hoje em dia muitos machos das sociedades tradicionalmente Monogâmicas vão à procura de fêmeas Economicamente Fragilizadas [mais dóceis] oriundas de outras sociedades...