Desde a ficção “The L word” — exibida pela Warner de 2005 a 2010 —, programas com conteúdo lésbico vêm ganhando espaço nas TVs fechadas. O mais novo deles é o reality “As assumidas” (“Gimme sugar”, no original), exibido nos domingos do Multishow, às 22h30m. A atração, que terá duas temporadas, mostra a vida de cinco jovens homossexuais — Bathilda, Davonee, Alex, Robin e Charlene — que tentam promover seu clube noturno em Los Angeles.
— Estamos sempre muito atentos ao mercado. Acompanhamos um desejo e um comportamento da sociedade. Isso permite que tragamos programas assim sem o menor desconforto. Nunca recebemos nenhum tipo de rejeição — diz Tatiana Costa, gerente de programação do Multishow, lembrando que, em 2008, o canal apresentou “Curl girls”, reality sobre surfistas lésbicas.
Na onda da Warner, o GNT exibiu, em outubro do ano passado, o “The real L word”, que mostrava de forma real o cotidiano de seis mulheres em Los Angeles. Atualmente, o canal reapresenta o “Entre elas”, às quintas, à 0h, com foco em Jennifer, uma documentarista gay que vive em Seattle em busca da parceira ideal.
Já o canal Venus lançou a faixa “Só elas” em janeiro de 2009. Segundo Mariana Novaes, gerente de marketing da Playboy do Brasil, a iniciativa reflete um crescente interesse feminino por conteúdo erótico. E como a mulher quer consumi-lo.
— Embora haja um forte interesse masculino pelo lésbico, achamos que as mulheres também tinham que ser vistas como um público-alvo. Não temos pesquisa, o que ocorre é uma tendência de comportamento — analisa.
Mariana acredita que o lançamento de produtos deste tipo tem a ver com a liberação sexual:
— As pessoas estão se assumindo cada vez mais. Estão abertas à experimentação. Isso faz com que o conteúdo se torne interessante.
fonte: Extra Online
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