Nos anos 70, ele pôs o Brasil para usar as polainas de Dancing days. Na década seguinte, fez o país se perguntar “Quem matou Odete Roitman?”. Quatro anos depois, levou uma geração de caras-pintadas às ruas para protestar ao som de “Alegria, alegria”, música-tema de Anos rebeldes. Mas o maior autor de novelas do país, ao contrário de outros colegas, custa a acreditar que seja bom, fica inseguro antes de estreias e teme que tudo dê errado.
Numa entrevista dada à Revista Marie Claire, Gilberto Braga falou sobre Insensato Coração, a infância sem luxos e a morte dos pais.
O mestre dos diálogos televisivos não gosta de dar entrevistas. Prefere conversas por e-mail a bate-papos pessoais e faz questão de lembrar isso o tempo todo. O desconforto seria resultado de uma mania de precisão que o persegue desde menino.
Na entrevista, o autor da nova novela das nove ri de si mesmo e aborda assuntos delicados, como a militância gay, e doloridos, como a morte do pai e o suicídio damãe.
O novelista mostrou-se como um contraponto aos homossexuais que ainda não ligam para o ativismo. Autor de novelas com vários personagens homos, Braga disse sentir “uma certa vergonha” por não participar do movimento gay.
fonte: Cena G
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