Obama é favorável ao fim da regra que proíbe aos homossexuais tornar pública sua condição
O comandante dos Marines (elite das Forças Armadas dos EUA) diz que permitir gays entre militares pode ser arriscado. James Amos afirmou ao jornal Los Angeles Times que há um risco envolvido.
- Estou tentando determinar como medir o risco. Não é apenas uma questão social. Isto é eficiência de combate.
Amos, que assumiu o cargo há duas semanas em substituição ao general James Conway, afirmou ainda temer o impacto que a supressão da lei "Don't ask, don't tell" (não pergunte, não conte) pode ter sobre a coesão do Exército.
Uma corte de apelações da Califórnia, nos Estados Unidos, suspendeu temporariamente no último dia 20 a decisão que havia proibido as Forças Armadas do país de aplicar a política "Don’t ask, don't tell".
Depois de analisar a questão, três juízes cancelaram a decisão da juíza Virginia Phillips, da Corte Federal da Califórnia (uma instância inferior), que determinava a suspensão das regras vigentes no país.
O Pentágono (sede do Ministério da Defesa) chegou a orientar seus recrutadores a aceitar inscrições de candidatos abertamente homossexuais, mas com a advertência de que a mudança poderia ser cancelada.
Presidente dos EUA é favorável ao fim da lei
A polêmica sobre a presença de gays entre os militares fez a questão dos direitos dos homossexuais dominar as discussões políticas no país.
O presidente dos EUA, Barack Obama, é favorável ao fim da política vigente, mas a Casa Branca afirma que a decisão cabe ao Congresso, e não à Justiça.
Obama já pediu um amplo estudo sobre as consequências do fim da proibição de homossexuais declarados nas Forças Armadas, o que deve servir de base para futuras decisões e medidas.
fonte: R7
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